A Petronas, empresa de petróleo e gás com sede na Malásia, divulgou os resultados de um estudo recente que realizou a nível europeu. Entre as principais conclusões, o destaque vai para os cerca de 80% dos inquiridos que pretende contribuir para uma indústria automóvel mais ecológica. No entanto, há uma ressalva: mais de um terço (38%) não estaria disposto a pagar mais por produtos alternativos.
Uma das razões apontadas para esta justificação é o aumento do custo de vida e os preços dos produtos energéticos.
Neste estudo, onde foram inquiridos mais de 7.000 indivíduos de seis países diferentes, foram retiradas outras conclusões. A maioria (62%) dos inquiridos com idade superior a 55 anos indicou que os preços dos produtos ‘verdes’ não deveriam ser superiores, ao contrário daquilo que acha quase metade (46%) dos inquiridos mais jovens.
De acordo com a Petronas, estes números “refletem os rendimentos e as pressões das diferentes fases da vida, como pagamentos de hipotecas, pensões e propriedade de veículos, e também reforça as disparidades geracionais existentes no que toca a uma visão mais ampla sobre a sustentabilidade”.
Ainda neste estudo, a Petronas alerta para a desinformação que ainda existe para alguns consumidores. 12% das pessoas inquiridas respondeu que não sabe o que poderia ser feito para reduzir a pegada de carbono do seu veículo.
É que além do combustível que colocamos no nosso veículo, existem outros elementos que devem ser considerados, como a escolha de bons lubrificantes que podem ajudar a economizar combustível até 3%, tal como otimizar a eficiência térmica. “Até a embalagem dos produtos, como as bag-in-box ou de plástico reciclado, podem fazer a diferença para a sustentabilidade”, refere ainda a Petronas em comunicado.
