O fabricante automóvel, que detém as marcas BMW, Mini e Rolls-Royce, refere em comunicado que o volume de negócios aumentou para 142.610 milhões de euros no ano passado (+28,2%), devido ao contributo da sua ‘joint-venture’ chinesa BMW Brilliance Automotive (BBA).
O volume de negócios melhorou, apesar da queda de 4,8% nas vendas de automóveis, pois o grupo empresarial não conseguiu entregar todos os carros encomendados pelos clientes devido à escassez de semicondutores, problemas na cadeia de fornecimento e à política de “covid zero” na China.
As entregas de carros da marca BMW caíram 5,1% e da Mini quebraram 3,1%, mas as da Rolls-Royce subiram 7,8% e os motociclos aumentaram 4,4%.
Além disso, o resultado operacional melhorou para 13.999 milhões de euros (+4,5%).
A margem de lucro operacional também aumentou em 2022 para 16,5%, contra 14,4% no ano anterior, salienta o grupo no comunicado.
A consolidação completa da chinesa BBA também teve um efeito positivo no resultado do fabricante automóvel, porque trouxe recursos no valor de 5.011 milhões de euros.
A administração e o conselho fiscal, por seu turno, vão propor a distribuição de um dividendo de 8,5 euros por ação ordinária (5,80 euros no ano anterior) e 8,52 euros por ação preferencial (5,82 euros no ano anterior).