Neuville concluiu as oito especiais do dia com o tempo de 1:16.02,4 horas, terminando com 5,7 segundos de vantagem sobre o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), que é segundo, e 30 sobre o estónio Ott Tänak (Ford Puma), que é terceiro.
“Fizemos um trabalho decente, mas não foi fácil”, disse Neuville, no final.
O piloto belga referiu ainda que se divertiu mais “durante a tarde”, depois de ter resolvido alguns problemas de afinação que sentiu durante a manhã.
Neuville e Evans acertaram na escolha de pneus, misturando dois macios com dois duros.
Já Sébastien Ogier, que venceu a especial de abertura e liderava o campeonato à entrada para esta prova apesar de não participar no campeonato a tempo inteiro, foi forçado a mudar uma das rodas do seu Yaris logo na segunda especial, cedendo 1.30 minutos.
O piloto gaulês, que já foi oito vezes campeão mundial, voltaria a furar na última especial do dia, mas não parou para trocar o pneu.
Pior sorte teve o atual campeão mundial, Kalle Rovanperä, que perdeu cerca de 2.30 minutos também devido a um furo nessa mesma segunda especial.
Ogier terminou o dia na quinta posição, atrás do finlandês Esapekka Lappi (Hyundai i20) e a 1.23,7 minutos do líder.
Rovanperä é oitavo, a 2.40,3 minutos de Neuville.
Por uma questão de desportivismo, a Toyota retirou a nomeação de Evans para pontuar para o Mundial nesta jornada pelo facto de a Hyundai ter perdido Craig Breen (faleceu a 13 de abril durante um teste de preparação do Rali da Croácia) e só ter dois carros a pontuar nesta jornada.
Sábado, os pilotos enfrentam mais oito especiais, com um total de 116,6 quilómetros cronometrados.