A Aston Martin e a Honda anunciaram esta quarta-feira o ‘casamento’ que terá início a partir de 2026. A equipa britânica deixará de utilizar motores Mercedes em 2025 e a fabricante japonesa passará a ser a principal fornecedora de unidades de potência quando entrar a nova regulamentação de motores na Fórmula 1.
Em declarações ao site da Fórmula 1, o CEO da Honda explicou o motivo que levaram os nipónicos a querer entrar novamente a tempo inteiro na mais alta categoria do desporto motorizado.
“Uma das principais razões para nossa decisão de aceitar o novo desafio na F1 é que a competição de corridas mais importante do mundo está a esforçar-se para atingir a sustentabilidade, algo que vai de encontro com o objetivo da Honda, que procura a neutralidade carbónica. A F1 vai tornar-se uma plataforma que facilitará o desenvolvimento das nossas tecnologias de eletrificação”, disse o CEO da Honda, Toshihiro Mibe.
“Com os novos regulamentos de 2026, a chave para a vitória será um motor elétrico compacto, leve e de alta potência com uma bateria de alto desempenho capaz de lidar com alta e rápida saída de energia”, acrescentou.
Toshihiro Mibe acredita também que a experiência adquirida pelos técnicos da Honda no desenvolvimento dos motores para os monolugares da Aston Martin será aproveitada para os veículos de produção da marca japonesa
“Acreditamos que as tecnologias e conhecimentos adquiridos com este novo desafio podem potencialmente ser aplicados diretamente nos nossos futuros veículos elétricos de produção em massa”, referiu.
Neste sentido, a Honda poderá mais tarde lançar um modelo desportivo totalmente elétrico, como revelou ainda o seu CEO, ou aplicar o seu conhecimento obtido na F1 no desenvolvimento de várias tecnologias de eletrificação, como é o caso do eVTOL, um carro voador elétrico que está atualmente em desenvolvimento.
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