A Honda levou-nos a explorar a Irlanda, desta vez aos comandos de alguns dos seus modelos equipados com DCT. Neste caso as Gold Wing, Africa Twin, NT 1100 e X-ADV. O ponto de partida foi a Dublin – a capital e a maior cidade do país -, na costa leste da ilha, até Cork – a segunda maior cidade irlandesa -, no sul, percorrendo cerca de 300 km em cada direção, por percursos diferentes.
A Irlanda é verde por uma razão: chove muito. A chuva cai cerca de 275 dias por ano na Ilha Esmeralda.
Por isso tivemos muita sorte, porque nos dois dias que viajámos entre Dublin e Cork, ida e volta, não apanhámos nem uma gota. Antes pelo contrário, apanhámos uma ‘onda de calor’, com a temperatura a superar uns ‘tórridos’ 20°C. A temperatura média anual na Irlanda é de 10°C.
Desde sempre a Honda quis proporcionar aos motociclistas motos que, entre muitas outras coisas, fossem fáceis de conduzir. Foi por isso que em 2010 introduziu o sistema DCT (dual clutch transmission, ou transmissão com dupla embraiagem), cabendo à VFR 1200 F estrear esse sistema.
Com a primeira geração do DCT, temos um sistema com uma caixa de velocidades convencional, mas com duas embraiagens independentes, uma para operar as relações pares (segunda, quarta e sexta) e a outra as relações ímpares (primeira, terceira e quinta).
Em vez de ser o condutor a engrenar mecanicamente as mudanças, estas são engrenadas através dum sistema eletro-hidráulico, o que permite que seja totalmente automático, sem intervenção do condutor. O sistema tem em conta a posição do acelerador, as rotações do motor, a velocidade da moto e a mudança engrenada. Em alternativa, o condutor pode ativar o modo manual, e fazer ele as trocas de caixa quando quer através de dois botões no punho esquerdo.
Desde a sua aparição na VFR, o DCT da Honda tem sido aperfeiçoado e refinado e chegando a mais modelos. Até hoje o DCT já equipou 19 modelos diferentes da marca japonesa. A mais recente evolução aconteceu na Africa Twin, com a introdução da IMU, que permite ao sistema analisar e funcionar com muitos outros parâmetros – como, por exemplo, detetar uma descida.
Há atualmente pequenas variações no sistema, consoante o modelo. Por exemplo, a Gold Wing com marcha-atrás, caixa de sete velocidades em vez de seis e Idling Stop, ou a Africa Twin e X-ADV com o Gravel Mode, e os modos automáticos são diferentes de modelo para modelo, consoante as suas características.
As versões DCT dos modelos Honda equipados com esse sistema já representam 59% das vendas na Europa, e essa preferência continua a crescer, e está fortemente representado em alguns modelos. No ano passado, 93% das Gold Wing vendidas estavam equipadas com DCT, o mesmo acontecendo com 58% da Africa Twin Adventure Sports e 66% das NT 1100.
Por isso, e para perceber as vantagens de percorrer muitos quilómetros aos comandos de modelos DCT, a Honda levou-nos até à ilha da Irlanda, uma viagem fantástica e que aqui partilhamos em vídeo que certamente deixará todos os nossos leitores com vontade de fazer o mesmo.
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