Depois do muito bom 6º lugar na corrida de Sprint no sábado, Miguel Oliveira enfrentou hoje com renovadas ambições a corrida principal do Grande Prémio da Catalunha de MotoGP. Uma corrida longa que colocou à prova a capacidade do piloto português e da equipa CryptoData RNF Aprilia em conseguirem solucionar o problema de desgaste do pneu dianteiro que impediu o #88 de lutar até ao fim pelo pódio na Sprint.
Nesta longa corrida de domingo, muito acidentada, felizmente sem consequências de maior para os dois pilotos da Ducati Lenovo Team, pois Francesco Bagnaia apenas tem algumas contusões sem fraturas, mas Enea Bastianini está fora de ação com fraturas que obrigam a operação nos próximos dias, Miguel Oliveira arrancou melhor do que na MotoGP Sprint e inclusivamente safou-se do caos das duas primeiras curvas.
Tal como na corrida curta do GP da Catalunha, nestas 23 voltas (menos uma do que inicialmente previsto devido às quedas no primeiro arranque) a Aprilia RS-GP 22 do piloto português não conseguiu manter a mesma performance, ou pelo menos permitiu a Miguel Oliveira manter o ritmo necessário para lutar pelo pódio, de início ao fim.
O pneu dianteiro foi novamente desgastado prematuramente quando o piloto da CryptoData RNF Aprilia lutou pelo 3º lugar numa fase inicial da corrida, principalmente do lado direito, e a partir da sétima volta, tal como na Sprint, o ritmo por volta imposto por Miguel Oliveira caiu drasticamente e o pódio passou a ser uma miragem.
Um pódio que escapou por pouco e que daria à Aprilia um inédito triplete em MotoGP.
Ainda assim, o 5º lugar na corrida principal do Grande Prémio da Catalunha garantiu ao piloto luso mais uma boa “mão cheia” de pontos, que inclusivamente lhe permitiram ascender a 14º na classificação de pilotos. Um bom fim de semana para iniciar a segunda metade da temporada 2023 de MotoGP.
Em reação ao que aconteceu este domingo no circuito Barcelona-Catalunha, Miguel Oliveira faz questão de confirmar o problema no pneu, mas também revelar otimismo para obter um bom resultado já dentro de uma semana no Grande Prémio de São Marino:
“Nas primeiras sete ou oito voltas eu estava a andar realmente bem, depois foi muito difícil manter o Jorge (Martin) e o Johann (Zarco) nas últimas voltas. O meu pneu da frente estava destruído no lado direito, algo que de certa forma esperávamos que acontecesse nesta corrida longa. Também o pneu traseiro caiu (de performance) tal como a toda a gente e foi difícil salvar o pneu. Mas no geral, com todas estas dificuldades, ainda pudemos lutar pelo top 5 e andar em terceiro por um par de voltas, não é mau de todo. Vou para Misano com um bom feeling e motivação para começar a trabalhar lá”.
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