O Grande Prémio de São Marino arranca na manhã de sexta-feira 8 de setembro, com a realização do primeiro Treino Livre de MotoGP. Será a décima segunda ronda da temporada 2023, e mais uma vez, entre os melhores pilotos do mundo, estará presente Miguel Oliveira.
O piloto português da CryptoData RNF Aprilia, depois de regressar da lesão, e, principalmente, após o período de pausa de verão onde aproveitou para recuperar a 100% fisicamente, tem vindo a conquistar pontos e a apresentar boas performances.
Depois do 6º e do 5º lugar nas corridas da Catalunha, Miguel Oliveira espera continuar na senda dos bons resultados, e logo num circuito onde a Aprilia RS-GP já mostrou ter argumentos para ajudar os seus pilotos a estarem nas batalhas pelas melhores posições em MotoGP num passado recente.
Antes de começar a ação no circuito Misano World Circuit Marco Simoncelli, Miguel Oliveira já fez a sua antevisão ao Grande Prémio de São Marino.
O piloto português diz que “Para Misano temos uma boa motivação a chegar a este fim de semana. Sabemos que o desafio é diferente do de Barcelona pois o Misano World Circuit é uma pista completamente diferente, obviamente. Mas chego de mente aberta e completamente confiante”.
Uma questão que tem sido colocada muitas vezes como sendo um impedimento à obtenção de melhores resultados em cada GP, é o facto de Miguel Oliveira não ter à disposição a mesma moto que os pilotos de fábrica.
Esta é uma situação que foi aceite ou confirmada desde que Miguel Oliveira anunciou que ia para a CryptoData RNF Aprilia, confirmando então que teria a RS-GP 22 e que, dependendo do momento, e das possibilidades da Aprilia Racing, iria receber algum material para manter a sua moto competitiva.
Mesmo recebendo esse material ao longo da temporada, é notório, pelo menos para os fãs que seguem atentamente todas as sessões em pista, que a moto italiana na sua especificação de 2022 não apresenta a mesma performance da especificação 2023, usada por Aleix Espargaró e Maverick Viñales.
Sobre este tema, Miguel Oliveira refere que “Há muitas coisas que são diferentes, mas creio que é muito difícil dizer que a moto deles (fábrica) é assim tão melhor porque é o mesmo conceito de moto, com a mesma filosofia aerodinâmica. Por isso não é assim tão diferente, embora pareça tudo diferente”.
Entrando numa análise mais dedicada ao fim de semana em Misano, e em declarações à Sport TV, o piloto português mostra-se confiante, até pelo que aconteceu no ano passado:
“Sabemos que no ano passado a moto aqui também foi competitiva com o Maverick e com o Aleix, por isso o primeiro objetivo é pelo menos repetir a performance, e depois perceber quais são os aspetos que podemos melhorar e se existe margem para essa melhoria. Em Barcelona foi um fim de semana muito sólido, consistente a nível da performance, seja na qualificação como depois nas duas corridas. Obviamente gostaria de melhorar esses resultados, mas acredito que é sempre positivo estarmos ali junto dos pilotos mais rápidos, porque mais cedo ou mais tarde a oportunidade de terminar no pódio ou vencer a corrida acabará por surgir”.
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