Tänak, campeão em 2019, terminou o segundo dia de prova com o tempo de 2:36.16,2 horas, deixando na segunda posição o finlandês Teemu Suninen (Hyundai i20), a 58,3 segundos, com o belga Thierry Neuville (Hyundai i20) em terceiro, a 1.12,2 minutos.
Tanto Tänak como Suninen apostaram em levar consigo pneus duros, contra a estratégia de macios dos homens da Toyota, o que se revelou decisivo na especial final da manhã.
O britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), que tinha ascendido a segundo, viu dois dos pneus macios cederem e caiu para quarto, ainda que à frente do companheiro de equipa e líder do campeonato, o finlandês Kalle Rovanperä (Toyota Yaris), que está já a 2.24 minutos de Tänak.
“Foi um dia extremamente positivo”, admitiu o piloto estónio.
O piloto da Ford sabe que o rali “ainda não acabou” pelo que terá de “manter o ritmo” no domingo.
O quarto lugar de Evans e o quinto de Rovanperä deixam as contas do título adiadas para a ronda seguinte, na Alemanha.
“Tem sido difícil. Os meus pneus estavam completamente de rastos na parte final, mas é o que é. Este não é o cenário ideal mas até esperava pior”, comentou Elfyn Evans.
Rovanperä lamentou o pó que apanhou ao longo da jornada.
“É como jogar Super Mário Kart e alguém atira bananas ou cones para a tua frente. Passei metade da [última] especial no meio do pó e perdi muito tempo com isso. Espero conseguir recuperar amanhã [domingo]”, concluiu.
O piloto finlandês, que cumpre domingo 23 anos, precisa de terminar a prova com mais 28 pontos do que Evans, o que só se concretiza com uma vitória, o que parece improvável nesta altura.
No domingo, os pilotos enfrentam quatro especiais, com um total de 54,12 quilómetros cronometrados.