De acordo com um comunicado da Renault, a francesa CMA CGM assinou uma carta de intenções não vinculativa com ambos os grupos para participar nesta nova empresa, investindo 120 milhões de euros através do PULSE, o seu Fundo de Energia dedicado a acelerar a descarbonização dos setores dos transportes e da logística.
A criação da empresa está prevista para 2024 e, apesar de estar ainda sujeita aos processos de aprovação regulatória, a Renault revelou que a nova empresa terá a sua sede em França e será independente dos dois fabricantes automóveis.
Este acordo é o segundo que a empresa francesa faz com o grupo chinês Geely (a marca que controla a Volvo), depois de ter criado um novo fabricante no Reino Unido de motores híbridos e de combustão, chamado de Horse.
A nova empresa dedicar-se-á a fabricar veículos comerciais ligeiros com os quais pretende ser líder no setor, enquanto a Renault espera que o mercado de furgões elétricos triplique até 2030, o que ambos consideram como sendo “uma oportunidade tremenda” para esta oferta de veículos.
A nova arquitetura utilizada nos veículos da nova empresa integrará funcionalidades para monitorizar as atividades de entrega e o desempenho comercial dos seus utilizadores, reduzindo assim em 30% o custo total de utilização para os operadores logísticos.
Para o presidente executivo da Renault, Luca de Meo, a eletrificação e a digitalização “estão a abrir caminho” para uma revolução no mercado dos veículos utilitários.
“Esta transformação vai garantir uma criação de valor sólida e eficiente”, apontou também o gestor.
Leia Também: Homem ‘raptado’ pelo próprio carro liga à polícia para o tirar da estrada