Nos automóveis, Tiago Reis venceu, com o tempo de 5:08.52,7 horas, deixando no segundo lugar João Ramos (Toyota Hilux), a 4.35,3 minutos, com Ricardo Sousa (Can Am) em terceiro, a 6.37,1 minutos.
“Foi um fim de semana decisivo. Ontem fizemos um dia muito bom, com consciência, para não furar. Hoje entramos com uma toada cautelosa para tentar vencer a corrida. Sabíamos que não ia ser fácil e que os nossos adversários iam apostar muito forte, mas conseguimos o triunfo e selar o título. Estou muito contente”, afirmou Tiago Reis, navegado por Válter Cardoso.
Este é o terceiro título nacional para a dupla do Toyota, que já tinha sido campeã em 2019 e 2021.
No T8, Nuno Matos e Ricardo Claro (Opel Mokka) regressaram à categoria para alcançar novo triunfo, enquanto Rui Sousa e Carlos Silva (Isuzu D-Max) foram os melhores na categoria T2. Rui Farinha e Rui Pita (Can Am) venceram em T4. Alexandre Ferreira e António Castelão foram os mais rápidos na categoria T9, ao volante de um Toyota Land Cruiser.
Nas motas, Bruno Santos (Husqvarna) foi o vencedor, com 38,6 segundos de vantagem sobre António Maio (Yamaha) que, com este resultado, se sagrou campeão a uma prova do final. Fábio Magalhães (Honda) foi o terceiro, a 10.14,4 minutos.
“Vivo perto daqui. Estou muito contente porque consegui a vitória. Comecei por ser o mais rápido no prólogo. No primeiro setor, voltei a ser o mais rápido mas perdi a liderança devido a uma penalização. Nunca deixei de acreditar e hoje, no segundo setor seletivo, consegui recuperar o tempo perdido para o António Maio”, explicou Bruno Santos.
Este foi o oitavo título nacional para António Maio.
David Megre (Kawasaki) foi sétimo classificado da geral, mas venceu entre os pilotos que competem no Europeu da modalidade, somando, também, uma vitória para a Taça do Mundo de Bajas.
“Consegui atingir o primeiro grande objetivo da temporada e estou muito satisfeito. Sair daqui na liderança do Campeonato do Mundo, que era o segundo objetivo, é a cereja no topo do bolo, numa corrida muito dura. Não me lembro de uma prova assim tão dura há muito tempo, mas consegui impor um ritmo forte, sem correr riscos e segui seguro e tranquilo do princípio ao fim, o que me permitiu fazer ainda um sétimo lugar à geral”, sublinhou Megre.
O campeonato termina no último fim de semana de outubro, com a Baja de Portalegre.