Depois de, na semana passada, a Honda ter anunciado que se iria separar de Marquez por mútuo acordo no final de 2023, a Gresini confirmou na manhã de quinta-feira que tinha assinado com o piloto que foi oito vezes campeão do mundo.
Apesar de ter sido uma transferência falada durante algum tempo, Marquez revelou antes do Grande Prémio da Indonésia que só tomou a sua decisão na passada terça-feira.
Na sua primeira aparição pública nos meios de comunicação social desde que foi divulgada a notícia de que iria terminar a sua parceria de 11 anos com a Honda, Marquez falou sobre o seu processo de decisão.
“Estava a correr muitos riscos na primeira metade da época. E na segunda metade comecei com uma abordagem diferente. Agora estou a correr riscos, mas não da mesma forma que na primeira parte da época. Tive muitas lesões, foi difícil. Mas quando se está lesionado, num momento difícil, não se pode tomar grandes decisões”
O rendimento da época afetou bastante a sua decisão. “Na segunda parte da época, tivemos algumas conversas simpáticas com a Honda e, corrida após corrida, foi muito difícil, até a minha mentalidade estava a mudar um pouco – tinha muitas dúvidas. Mas ao mesmo tempo estava em contacto com a Gresini. A saída mais fácil era ficar na Honda, com a mota controlada, a minha equipa e um grande salário”, admite Márquez, que vai agora à procura de um “desafio”.
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