Miguel Oliveira concedeu, esta quarta-feira, uma entrevista ao portal oficial da MotoGP, na qual voltou a abordar o interesse da Honda, admitindo que o mesmo é “um privilégio” estar a ser associado à construtora japonesa.
O piloto natural de Almada, que tem sido apontado ao lugar de Marc Marquez na Honda, garante que o principal objetivo de todos os pilotos é “estar numa moto de fábrica”, mas também não fecha a porta à progressão dentro da Aprilia.
“Sendo sincero, é um privilégio ser considerado por um construtor como a Honda. O objetivo de todos é estar numa moto de fábrica, com o objetivo de crescer juntos. Quero que isso aconteça o mais rápido possível, seja como for. Se for com a Aprilia, será um prazer”, começou por dizer Miguel Oliveira, que assumiu ainda que estar numa equipa de fábrica não é sinónimo de melhores resultados.
Miguel Oliveira, desta feita em declarações ao site do MotoGP, voltou a abordar o interesse da Honda, admitindo que o mesmo é “um privilégio” e que o principal objetivo de todos os pilotos é “estar numa moto de fábrica”.
“Sendo sincero, é um privilégio ser considerado por um construtor como a Honda. O objetivo de todos é estar numa moto de fábrica, com o objetivo de crescer juntos. Quero que isso aconteça o mais rápido possível, seja como for. Se for com a Aprilia, será um prazer”, começou por dizer, frisando, no entanto, que estar numa equipa de fábrica não é sinónimo de melhores resultados.
“No MotoGP atual o facto de estares na equipa de fábrica não quer dizer que vais render mais. Vimos isso recentemente, com pilotos de equipas satélite a usarem motos de fábrica… São capazes de estar no top-5 ou top-3. Mas o objetivo final de todos os pilotos é estar na equipa principal. A 100%! Ajuda no sentido em que ele pode crescer e ter o melhor apoio que a fábrica pode dar, quando talvez não tens o melhor pacote na moto”, atirou.
Miguel Oliveira, atual 13º no mundial de pilotos e já com cinco corridas não terminadas este ano, assume que não está a ter uma boa época de estreia na Aprilia.
“Não foi o início que desejava com a Aprilia. Tive momentos em que gostava de ter estado melhor, especialmente não estar lesionado. [O acidente com Márquez em Portimão] Foi um momento complicado, mas como era o início da temporada, levei tudo de forma natural. Foi um incidente de corrida e aceitei bem. O que realmente me fez continuar foi o facto de, sempre que estava na moto, conseguia render. Era competitivo e rápido, foi isso que me fez voltar ainda mais motivado. Tivemos momentos muito bons, onde consegui mostrar que posso ser competitivo com a moto. Utilizámos a experiência da primeira metade da época e trabalhámos um pouco mais nos detalhes”, garantiu o português.
“O pelotão do MotoGP está tão apertado, cada moto faz a sua volta de forma diferente, tens de entender claramente o que precisas em cada pista para conseguir tirar-lhe o melhor. O meu estilo de pilotagem adequou-se muito bem à moto. A determinado momento tive de ver-me livre de alguns hábitos que tinha com a KTM. Com a equipa também. Demorou um pouco mais para entender-nos, para eles entenderem o que eu precisava nas sensações da moto para ir mais rápido. É um desafio para equipa e piloto. É um trabalho conjunto, que ambas as partes têm de chegar a um ponto de equilíbrio”, concluiu.
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