O piloto português Miguel Oliveira (Aprilia) considerou, este domingo, que o cancelamento da Corrida Sprint na Austrália da categoria de MotoGP foi “a decisão sensata”.
“De acordo com as previsões, o fator condicionante seriam as rajadas fortes de vento. Para as categorias mais baixas, isso não é tão preponderante. O vento estava lateral em toda a pista, sobretudo na reta, que é o ponto mais perigoso para nós”, explicou o português, em declarações à Sport TV, assumindo que leva “alguma aprendizagem” da corrida deste fim de semana, na qual ficou no 13.º lugar.
“Têm sido alguns fins de semana com ligeiras dificuldades em sítios particulares, sobretudo nas curvas mais rápidas. O comportamento comigo nessas situações é ligeiramente diferente face às outras três Aprilia (…) Foi um fim de semana positivo apesar do resultado. Queria era sentir e ser mais competitivo durante a corrida e foi o que aconteceu”, apontou.
Segue-se agora a próxima prova do Mundial de MotoGP na Austrália.
“A Tailândia é um circuito onde as aprendizagens daqui podem servir. Sobretudo porque temos uma tipologia de pneu que para as Aprilia é o pior de todos. Tem a ver com a carcaça. Temos dificuldade em encontrar ‘grip’ [aderência] com esses pneus, como aconteceu na Índia”, explicou Miguel Oliveira.
Confrontado com o alegado convite feito pela Honda para 2024, Miguel Oliveira escusou-se a revelar pormenores. Ainda assim, admitiu a existência de uma abordagem.
“Continuo focado naquilo que tenho de concreto na minha carreira que é a Aprilia e a [equipa] RNF, com quem tenho acordo até final de 2024. Quando o maior construtor do mundo nos aborda, nunca fechamos essa porta, que continua aberta porque ainda não anunciaram nenhum piloto. Mas até haver coisas concretas não vou dizer nada”, finalizou.
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