O fim de semana de MotoGP do Grande Prémio da Tailândia já não estava a ser fácil, mas Miguel Oliveira (CryptoData RNF Aprilia) voltou a ser prova de que quando as coisas estão complicadas, há forte probabilidade de mais alguma coisa acontecer para dificultar ainda mais a missão de um piloto.
Na corrida MotoGP Sprint disputada na manhã deste sábado em Portugal (tarde na Tailândia), Miguel Oliveira sabia que um bom arranque seria fundamental na tentativa de recuperar muitas posições depois de qualificar apenas em 10º.
E de facto, assim que os semáforos se apagaram dando início à Sprint de treze voltas ao circuito de Chang International, Miguel Oliveira partiu ao ataque, conseguiu ascender algumas posições até chegar a 16º, e deu a ideia de que teria capacidade para, mais uma vez em situação de corrida, dar a volta aos problemas que tínhamos notado nas sessões anteriores neste Grande Prémio da Tailândia.
Porém, depois do bom arranque, o #88 voltou a descer a 20º, e a partir daí não mais encontrou forma de ganhar posições em pista de forma consistente, e com isso cruzou a meta na Sprint em 17º, a mais de dezassete segundos do vencedor que foi Jorge Martin (Prima Pramac Ducati) e longe dos lugares que garantem pontos para o campeonato.
Em reação a esta corrida mais curta do GP da Tailândia, Miguel Oliveira explicou o que se passou e mostra-se otimista para a corrida de amanhã:
“Até agora tivemos pela frente um fim de semana difícil. Com potencial, mas com pequenos detalhes por ajustar. Na Sprint um toque com dois pilotos fez-me cair para último com a asa do lado esquerdo partida e com o airbag momentaneamente aberto. Não foi um mau arranque, dei um grande passo em frente hoje no TL2, o ritmo foi bastante bom, mas simplesmente não consegui fazer um bom ataque ao cronómetro na Qualificação. Na corrida Sprint, recuperei um par de posições nas primeiras duas voltas, mas depois tive um incidente com o Franky (Morbidelli) e o Maverick, que me fez perder muito tempo. Parti uma asa no lado esquerdo e o airbag abriu, e isso não foi o ideal para pilotar durante meia volta. Agora estou apenas a tentar encontrar o meu ritmo para a corrida e ter as coisas preparadas para amanhã. Estou otimista, penso que a corrida longa vai ser boa para mim para tentar entrar nos pontos”, declarou o português após a corrida Sprint tailandesa.
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