O experiente piloto belga Max Verstappen “gritou no rádio”, em pânico, quando ventos fortes sopraram o seu veículo Red Bull na pista de São Paulo, no Brasil, durante a qualificação do Grande Prémio do Brasil, na sexta-feira.
A sessão foi interrompida quando uma tempestade atingiu a cidade a poucos minutos do final da Q3. Chuvas fortes encharcaram a pista, enquanto as nuvens estavam tão pesadas e escuras que, como Fernando Alonso apontou, parecia que a noite tinha caído.
“O carro estava a deslizar por todo o lado. Eu estava a gritar para o rádio, tipo: ‘Que raio aconteceu? Mas a equipa disse-me para continuar a acelerar porque disseram que todos estavam a ter dificuldades. Nunca tinha passado por algo assim, que tem uma influência tão grande no equilíbrio do carro. Mas também se pode ver que as condições climatéricas eram bastante extremas”, afirmou Verstappen depois do incidente.
Para Charles Leclerc, que foi o segundo mais rápido atrás de Verstappen, as condições metereológicas foram uma reviravolta sem precedentes. “Nunca tinha passado por isso na minha carreira”, disse o monegasco enquanto via a chuva cair e os relâmpagos no céu. “A mudança de vento foi uma loucura”, atirou.
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