Daniel Ricciardo chamou a atenção para uma regra “aborrecida” da FIA, o organismo que regula a Fórmula 1, que “tirou” a emoção do Grande Prémio do Brasil de 2023, depois de o piloto da AlphaTauri Formula 1 ter sido ultrapassado quase de imediato.
O australiano mal tinha começado a corrida quando um pneu foi projetado na primeira curva, devido a um acidente entre Alex Albon e Kevin Magnussen. O objeto caiu-lhe na asa traseira.
Mas, devido às limpezas necessárias na pista, a corrida foi rapidamente interrompida com bandeira vermelha para permitir que a equipa efectuasse reparações e reentrasse Ricciardo na corrida. A McLaren fez o mesmo depois de Oscar Piastri ter sido apanhado na confusão.
Os compatriotas foram obrigados a reiniciar a corrida a partir das boxes. Ambos os pilotos também ficaram uma volta atrás dos restantes carros. Isto deve-se ao facto de ambos terem feito a boxe no final da primeira volta, quando se esperava que fossem retirados.
O Regulamento Desportivo da FIA diz o seguinte: “Quaisquer carros que se encontrem na sua boxe no momento em que a corrida foi suspensa serão dispostos na parte de trás da fila de carros na via rápida [das boxes] pela ordem em que lá chegaram. Estes carros poderão sair das boxes quando a corrida for retomada, mas devem voltar a entrar nas boxes quando o safety car regressar e podem entrar na corrida quando o último carro passar pela saída das boxes após o recomeço. Cada volta completada utilizando os procedimentos será contada como uma volta de corrida”, escreve o organismo.
Daniel Ricciardi queixou-se do sucedido. “Esperávamos que houvesse uma bandeira vermelha e que pudéssemos voltar à corrida. Então, chegámos às boxes. Ouvimos dizer que havia bandeira vermelha. A equipa fez um excelente trabalho a arranjar o carro, por isso estávamos prontos para partir. Depois disseram-me que eu e o Oscar íamos começar com uma volta a menos. Todo o entusiasmo que tínhamos por voltar a correr é completamente aniquilado”, explica o australiano.
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