O lucro da Honda, sediada em Tóquio, subiu para 254 mil milhões de ienes (1,6 mil milhões de euros). As vendas trimestrais aumentaram 17%.
A produção na América do Norte continuou a recuperar da crise causada pela escassez de ‘chips’ de computador e outros fornecimentos, contribuindo para uma recuperação da rentabilidade, disse o diretor executivo sénior da Honda, Shinji Aoyama, aos jornalistas.
As perturbações devidas às restrições à atividade comercial relacionadas com a pandemia da covid-19 causaram atrasos na produção dos fabricantes de automóveis em todo o mundo, mas estão a desaparecer gradualmente.
Aoyama afirmou que o abrandamento do crescimento económico na China e no Vietname prejudicou as vendas de motociclos da Honda.
O aumento da procura de veículos elétricos na China também prejudicou as vendas da Honda, que ficou para trás na mudança global, disse Aoyama.
A mudança significativa na indústria automóvel apanhou desprevenidos fabricantes japoneses, como a Honda e a Toyota.
A Honda prevê um lucro de 930 mil milhões de ienes (5,6 mil milhões de euros) para o ano fiscal que termina em março de 2024, acima da estimativa anterior.
Nos primeiros seis meses do ano fiscal, a Honda vendeu mais de 1,9 milhões de veículos em todo o mundo, acima dos quase 1,8 milhões de veículos do ano passado, com as vendas a crescerem no Japão e na América do Norte.
As vendas caíram na Europa e na região asiática, excluindo o Japão. No mesmo período, a Honda vendeu 9,26 milhões de motociclos em todo o mundo.
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