Sem categoria Autódromo do Algarve recebe segunda ronda do Mundial de MotoGP em março

Autódromo do Algarve recebe segunda ronda do Mundial de MotoGP em março


“Só há menos de 24 horas é que foram reunidas todas as garantias para realizar a prova, depois de um processo muito difícil”, disse Paulo Pinheiro na apresentação da ronda portuguesa do Mundial de motociclismo de velocidade, em Portimão, na qual participou o piloto Miguel Oliveira.

O Grande Prémio de Portugal de MotoGP, segunda prova do Campeonato do Mundo de Velocidade em 2024 e a primeira da temporada na Europa, vai decorrer entre 22 e 24 de março, no circuito algarvio de Portimão.

O campeonato arranca em 10 de março, no Qatar, e termina em 17 de novembro, em Valência, em Espanha.

De acordo com o diretor do AIA, a realização de uma prova com a dimensão do MotoGP, custa cerca de 1,5 milhões de euros, o que “exige uma colaboração forte de várias entidades públicas e privadas para reunir todos os apoios”.

“Por vezes é difícil reunir num curto espaço de tempo todas as garantias para assegurar o sucesso do evento”, apontou.

Segundo Paulo Pinheiro, a contratação da ronda do Mundial de velocidade “só foi possível com o empenhamento da Região de Turismo do Algarve, dos municípios algarvios e de várias entidade públicas e privadas, com a colaboração da Dorna [gestora do Mundial]”.

“Foi o conjunto da vontade de todas as entidade que permitiu manter a prova no Algarve, a sexta no AIA”, frisou.

Paulo Pinheiro adiantou que o objetivo “é o de assegurar uma ronda anual de MotoGP em Portimão”, decorrendo negociações com vários parceiros “para garantir a sua contratação por períodos de três anos”.

A apresentação do Grande Prémio de Portugal decorreu no AIA e contou com a presença de Miguel Oliveira, piloto da Aplilia que venceu a ronda portuguesa em 2020, no Algarve.

Para o único português a competir na categoria ‘rainha’ de velocidade de motociclismo, “correr em Portugal é sempre uma motivação extra, esperando, desta vez, acabar a corrida e bem colocado”.

“Espero que o Grande Prémio de 2024 seja de referência, como o é já na grelha atual do MotoGP, como um dos eventos mais apetitosos para pilotos e patrocinadores”, notou.

Miguel Oliveira, que está a recuperar de uma lesão na sequência de uma queda na corrida no Qatar, escusou-se a falar do seu impedimento em disputar a última ronda do Mundial de 2023, no fim de semana em Valência (Espanha).

“Apenas falo da minha lesão. Não é tão grave como inicialmente se pensava, não vou necessitar de intervenção cirúrgica e espero estar recuperado dentro de duas semanas para voltar aos treinos”, disse.

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