A indústria automóvel está numa rápida transição para a eletrificação. São várias as marcas que já assumiram a posição de apenas vender veículos elétricos em breve e, como a grande maioria sabe, um automóvel totalmente elétrico exige um tipo de condução diferente, mas não só.
Há novos desafios para os condutores de elétricos e não se trata de uma questão de ser melhor ou pior do que os carros a combustão. Apenas é… diferente. O que muda?
1 – Planeamento de viagens: O seguir viagem e abastecer onde calhar não é possível tendo um carro elétrico. Um automóvel 100% elétrico exige planeamento, por mais autonomia que exista. O tempo de carregamento não é o mesmo que um abastecimento de gasolina e, por vezes, se a viagem for mais longa, é necessária uma análise prévia ao trajeto para não ser negativamente surpreendido.
2 – Travagem regenerativa: O uso do pedal de travão é muito menor quando se conduz um carro elétrico. A travagem regenerativa faz com que o carro trave muito mais sem o nosso ‘comando’ e muitos deles já têm até a funcionalidade ‘one pedal drive’, que faz com que quase não utilize o pedal de travão.
3 – Caixa automática: Um olá a um veículo elétrico obriga a um adeus às caixas manuais. Sem rotações por minuto num motor, o binário é instantâneo.
4 – Abastecer: Este termo desaparece com a aquisição de um veículo elétrico. Ao invés será preciso carregar uma bateria que poderá ser mais vantajoso para a sua carteira, mas consumirá também uma maior fatia do seu tempo. Mesmo que recarregue o seu veículo num carregador ultrarrápido, o tempo de carregamento não pode ainda ser comparado a um abastecimento de gasolina ou gasóleo que pode demorar apenas dois ou três minutos.
5 – Revisões: Verificar o nível do óleo ou mudar filtros do combustível é coisa de carros a combustão. Muitos elétricos nem têm opção de abrir o capô e as revisões e manutenção são diferentes. E o melhor é deixar toda esta parte para uma oficina ou concessionário especializado.