Conforme estava prometido pela Triumph, a marca britânica com sede em Hinckley finalmente revelou hoje todos os detalhes, características e preço da mais recente geração da sua desportiva de média cilindrada e que durante muitos anos lutou pelo topo do segmento. Agora, em 2024, a Daytona está de regresso, em formato de produção em série e sem ser uma edição limitada, beneficiando de toda a tecnologia moderna. Aqui ficam todos os detalhes da nova Triumph Daytona 660.
No “coração” desta nova geração da desportiva, a Daytona 660 dá uso ao já conhecido motor tricilíndrico de 660 cc que encontramos, por exemplo, na naked Trident.
Neste caso, a unidade motriz britânica, embora mantendo a sua configuração de três cilindros relativamente inalterada, ganha novos argumentos em termos de performance, nomeadamente mais 17% de potência e 9% de binário.
A desportiva chega às estradas com um motor que disponibiliza 95 cv às 11.250 rpm com o ‘redline’ a estar fixo nas 12.650 rpm. Mais de 80 por cento dos seus 69 Nm de binário máximo estão disponíveis a partir das 3.125 rpm, proporcionando um desempenho de cariz desportivo carregado de energia viciante, mas também vocacionada para uma utilização em estrada.
Este motor destaca-se por conseguir combinar o binário e a facilidade de utilização de um bicilíndrico com o desempenho de alta rotação de um tetracilíndrico em linha. O motor tem uma sonoridade particularmente vincada e específica da Daytona 660, de acordo com a Triumph.
A sonoridade é realçada pelo novo escape com configuração de 3 para 1, e um silenciador inferior, de formas compactas e com acabamento em aço inoxidável.
A potência gerada pelo motor tricilíndrico é fornecida através de uma caixa de seis velocidades, e a embraiagem Torque Assist da Triumph garante uma ação progressiva e leve da manete.
As características desta embraiagem melhoram o controlo da roda traseira da Daytona 660 nos momentos de forte desaceleração, o que vai permitir ao condutor beneficiar de uma entrada suave e com maior confiança nas curvas.
O Shift Assist da Triumph está disponível como acessório para mudanças de velocidade rápidas e sem esforço, sem acionamento de embraiagem. O sistema funciona tanto para subir como para descer nas relações de caixa.
A acompanhar o motor de cariz particularmente desportivo encontramos uma ciclística também ela concebida para tornar a Daytona 660 numa moto particularmente eficaz, mas também divertida e fácil de explorar.
Para conseguir dotar a Daytona 660 das capacidades dinâmicas tão apreciadas pelos motociclistas que procuram os modelos desportivos, esta novidade britânica beneficia de anos de desenvolvimento da ciclística em ambiente de competição.
O seu quadro desportivo foi concebido com uma geometria apropriada para atacar as trajetórias de forma eficaz, sendo uma estrutura leve. A forquilha invertida Showa de 41 mm é a conhecida “Big Piston”, enquanto na traseira encontramos um monoamortecedor Showa. A Triumph trabalhou as afinações de forma a garantir uma condução fácil e ágil.
A suspensão traseira também possui ajuste remoto de pré-carga para alterações rápidas na configuração.
Continuando pela ciclística, temos de referir que as jantes são fabricadas em alumínio fundido de cinco raios, que ajudam a manter o centro de gravidade baixo para uma condução mais ági, ajudando a otimizar também o desempenho de suspensão nos momentos de condução mais extrema.
A cobrir as leves jantes da Daytona 660 a Triumph optou por utilizar os novos pneus Power 6 da Michelin, que estão montados de série, e que foram particularmente concebidos para proporcionar uma condução repleta de confiança em piso molhado, sem esquecer as performances em piso seco.
A travagem fica a cargo de pinças radiais de quatro pistões emparelhadas com discos leves de 310 mm de diâmetro, no eixo dianteiro, contando também com um modulador de ABS fornecido pelos especialistas da Continental.
De acordo com a marca, a nova Daytona 660 vai oferecer uma travagem com capacidades excecionais e uma potência de travagem verdadeiramente doseável.
A tecnologia é também um ponto em destaque nesta novidade da Triumph. Por isso, a Daytona 660 possui tecnologia que melhora a experiência de condução e a segurança.
O acelerador eletrónico “ride-by-wire” foi parametrizado para proporcionar uma resposta imediata e precisa dos impulsos do condutor no acelerador, e também permite à Triumph instalar três modos de condução de série: Sport, Road e Rain.
Cada modo de condução oferece uma resposta diferente do acelerador e um nível específico de intervenção do controlo de tração, com o modo Sport a proporcionar a resposta mais reativa do acelerador para utilização em estrada ou sessões em pista.
O sistema de controlo de tração também pode ser desligado através do menu de instrumentos para os condutores que preferem total liberdade de intervenção eletrónica.
Por falar em painel de instrumentos, todas as informações sobre a moto são apresentadas ao condutor através de um ecrã TFT a cores integrado num ecrã LCD branco sobre preto. Um elemento mais compacto e com um posicionamento das informações específico, de forma a que sejam fáceis de ler em diferentes condições de luz.
O painel de instrumentos da Daytona 660 é compatível com o sistema de conectividade My Triumph que permite desfrutar do sistema de navegação passo a passo, além da interação de telefone e música.
Os avanços são do tipo “clip-on” e estão posicionados acima da mesa superior de direção. Desta forma a Triumph pretende que o condutor não seja submetido a um esforço tão elevado em termos físicos, adotando uma posição de condução menos exigente, mais descontraída, sem “carregar” tanto peso nos punhos.
Os poisa-pés foram também posicionados de forma a obter o equilíbrio ideal entre conforto e altura ao solo em curva, ajudando a criar uma posição de condução natural que permitirá ao condutor da Daytona 660 obter o “fedback” necessário para uma condução desportiva dinâmica com espaço e conforto indispensáveis para um dia longo sentado aos seus comandos.
A velocidades mais baixas, a marca destaca a boa distribuição de pesos e a direção leve da Daytona, características que proporcionam um controlo considerado, pela marca, como sendo excelente em ambientes urbanos.
Os assentos de condutor e do passageiro são separados, com uma altura do assento do condutor de 810 mm e uma forma estreita.
Para motociclistas de estatura mais baixa, a Triumph permitirá reduzir a altura do assento ao solo através da instalação de um assento mais baixo em 25 mm, o que coloca a altura total nuns acessíveis 785 mm.
Quanto a disponibilidade e preço, a Triumph Portugal confirmou que a nova Daytona 660 chega aos concessionários nacionais a partir de abril deste ano, com o PVP da moto de série a estar colocado nos 9.895€.
Ficha técnica – Triumph Daytona 660
Motor – Refrigerado por líquido, 3 cilindros em linha, 12 válvulas, DOHC, ordem de ignição de 240°
Capacidade – 660cc
Diâmetro x Curso – 74,04 x 51,1 mm
Taxa de compressão – 12.05:1
Potência máxima – 70 kW (95cv) às 11.250 rpm
Binário máximo – 69 Nm às 8.250 rpm
Sistema de Combustível – Injeção eletrónica de combustível sequencial multiponto com controlo eletrónico do acelerador
Escape – Sistema de coletores 3 em 1 em aço inoxidável com silenciador de aço inoxidável em posição inferior
Transmissão final – Por corrente
Embraiagem – Multidisco em banho de óleo, assistida
Caixa de velocidades – 6 velocidades
Quadro – Estrutura tubular perimetral em aço
Braço oscilante – De dupla face, em aço
Roda dianteira – Liga de alumínio fundido 5 raios, 17 x 3,5 pol
Roda traseira – Liga de alumínio fundido de 5 raios, 17 x 5,5 pol
Pneu dianteiro – 120/70 ZR 17
Pneu traseiro – 180/55 ZR 17
Suspensão dianteira – Forquilha Showa invertida ‘big piston’ (SFF-BP) de função separada de 41 mm, curso de 110 mm
Suspensão traseira – Monoamortecedor Showa, regulável em pré-carga, curso de 130 mm
Travão dianteiro – Dois discos flutuantes de 310 mm, pinças radiais de 4 pistões, ABS
Travão traseiro – Disco único de 220 mm, pinça deslizante de pistão único, ABS
Comprimento – 2083,8 mm
Largura (guiador) – 736 mm
Altura sem espelhos – 1145,2 mm
Altura do assento – 810 mm
Distância entre eixos – 1425,6 mm
Rake – 23.8°
Trail – 82,3 mm
Peso (a cheio) – 201 kg
Capacidade do depósito de combustível – 14 litros
Consumo de combustível – 4,9 litros / 100 km
Valores de CO2 – 113 g/km
Manutenção – Intervalo de serviço 16.000 km ou 12 meses
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