O governo italiano está a negociar com o fabricante automóvel chinês Chery a construção de uma fábrica em Itália, num esforço de Roma para aumentar a produção automóvel do país.
A informação é avançada pela agência de notícias Reuters, que cita fontes do setor e do executivo.
O governo italiano quer elevar a produção anual para 1,3 milhões de veículos, após, em 2023, o valor ter ficado abaixo das 800 mil unidades.
O único fabricante automóvel de grandes dimensões instalado em Itália é a Stellantis, que estará também em discussões com o governo para aumentar a produção para um milhão de unidades anualmente até ao fim da década. Desde 2017 que não atinge este valor.
O ministro italiano da Indústria, Adolfo Urso, disse que Itália procura um segundo grande fabricante para o país, de forma a acrescentar cerca de 300 mil unidades por ano à produção nacional.
Se a relação entre Roma e a Chery florescer, este será dos primeiros fabricantes de automóveis chineses com presença europeia na produção, aumentando a concorrência perante outros fabricantes europeus, nomeadamente no setor dos carros elétricos.
A Reuters diz, no entanto, que a Chery também está a avaliar outras opções europeias, nomeadamente Barcelona, em Espanha, onde poderá recuperar uma antiga fábrica da Nissan.
Por outro lado, o fabricante chinês Great Wall Motor também estará em negociações com Roma, dizem as mesmas fontes à agência britânica.
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