De acordo com a decisão desta instância, consultada pela agência Lusa, não há indícios suficientes de que Nikita Mazepin esteja associado ao pai, Dmitry Mazepin, um empresário, que também está na lista de sanções.
Por isso, é dada razão ao recurso interposto e a UE tem de anular as restrições impostas.
O antigo piloto de Fórmula 1, de 27 anos, foi incluído na lista de sanções da UE em março de 2022, na sequência da invasão da russa, que incluiu a proibição de viajar para países do bloco comunitário.
A União Europeia considerou na altura que Nikita Mazepin estava associado ao pai, que é tido com um dos empresários russos mais influentes e que é também o principal patrocinador da carreira de piloto do filho.
O piloto contestou a decisão, considerando que houve um erro de avaliação quando foi sancionado, o que levou ao fim do seu contrato com a equipa norte-americana Haas.
Em 2022, Bruxelas considerou que o Dmitry Mazepin pertencia ao círculo mais restrito do Presidente russo, Vladimir Putin, por isso considerou natural a inclusão do filho do empresário na lista de sancionados.