Moto MotoGP 2024 – A reação de Miguel Oliveira à corrida Sprint do GP de Espanha

MotoGP 2024 – A reação de Miguel Oliveira à corrida Sprint do GP de Espanha


Finalizado que está o segundo dia do Grande Prémio de Espanha de MotoGP, com a realização da corrida Sprint, os fãs portugueses viram Miguel Oliveira (Trackhouse Racing) sobreviver a 12 voltas de alta intensidade e com muitas quedas à mistura.

O piloto português e a sua Aprilia RS-GP24 cruzaram a meta em 9º, depois de ter arrancado de 14º na grelha de partida e ter descido na classificação por causa de se ver envolvido nas habituais confusões no meio do pelotão de MotoGP.

Depois de “acalmar” e encontrar o seu ritmo, Miguel Oliveira foi ascendendo na classificação, também beneficiando das quedas de pilotos à sua frente, e tendo de enfrentar o sempre feroz Marc Márquez (Gresini Racing), que discutiu de forma bastante musculada a posição com Miguel Oliveira nos momentos finais da corrida Sprint, e em particular na curva 9.

O 9º lugar após as 12 voltas parecia ser o resultado do português.

Mas, numa reviravolta já depois da corrida terminar, e depois de nada menos do que cinco pilotos serem penalizados com 8 segundos adicionados ao seu tempo final devido a competirem com pressões de pneus abaixo do limite mínimo, incluindo Raul Fernandez, o seu companheiro de equipa na Trackhouse Racing, Miguel Oliveira viria a ser promovido a 8º classificado nesta corrida de MotoGP que fechou a atividade em pista neste segundo dia de GP de Espanha.

Com mais dois pontos somados, e conseguindo terminar uma corrida que foi um autêntico festival de quedas (e penalizações!), Miguel Oliveira não esconde que tem, em conjunto com a sua equipa Trackhouse Racing, procurar soluções para a falta de ritmo evidenciada nesta Sprint:

“A Sprint foi muito dura hoje. Logo no arranque não consegui desconectar o meu mecanismo de ajuste da altura dianteira e, basicamente até à curva seis, não tinha nenhuma suspensão dianteira, por isso foi muito difícil acompanhar. Perdi muitas posições. Rapidamente entendi que as condições eram muito complicadas e precisava de manter-me na moto primeiro e tentar terminar, pois o início não me correu bem. Mas depois toda a gente começou a cair e eventualmente isso deu-me a oportunidade de terminar nos pontos. Penso que poderia ter feito um pouco melhor se não tivesse sido o Marc (Márquez) ultrapassar-me e obrigar-me a sair largo por duas vezes na curva 9. Mas é assim. Eu também não tinha o ritmo. Estava a ser um segundo mais lento e desde bastante cedo não tinha aderência no pneu traseiro para parar e acelerar na saída das curvas, por isso, em conjunto com a equipa, temos de olhar para isto. Perdi demasiado tempo e não é o ideal”.

Entrando em maior detalhe sobre o que aconteceu e sentiu nesta corrida Sprint, Miguel Oliveira refere ainda que “Os pneus não melhoraram, eu não consegui ser mais veloz. Claro que ter vários pilotos a lutar à frente não ajuda, mas de qualquer modo devíamos ser mais velozes, mas não somos. Portanto, é onde estamos. A corrida em si foi difícil, as condições foram muito difíceis de avaliar, onde colocar as rodas, quanto podia atacar”, e depois pede ajuda à sua equipa técnica na Trackhouse Racing que o ajudem a encontrar soluções:

“Não posso ser o meu chefe de mecânicos, tenho de confiar que a equipa faz as mudanças e analisa. Estou a puxar pela equipa e só preciso de ser mais veloz e preciso de ter uma aderência melhor para o fazer”.

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