O paddock de MotoGP ‘assenta arraiais’ este fim de semana em Le Mans, para cumprir a quinta ronda da temporada 2024 de MotoGP. O Grande Prémio de França – clique aqui para ficar a par dos horários completos – será interessante pelo que vai acontecer em pista, mas também fora dela, com rumores de trocas de pilotos e também com equipas como a Gresini Racing em destaque.
A equipa italiana fundada por Fausto Gresini, e que desde a sua morte é liderada pela sua esposa Nadia Padovani, é uma das equipas que tem contrato válido para 2025, nomeadamente para contar com as motos da Ducati por mais uma temporada de MotoGP.
Porém, a Gresini Racing tem sido insistentemente apontada a uma mudança surpreendente de fabricante para a Yamaha!
É do conhecimento público que a Yamaha pretende voltar a ter uma equipa satélite em MotoGP. Lin Jarvis, responsável do projeto desportivo da marca japonesa na categoria rainha, definiu o Grande Prémio de Itália em Mugello como o ‘prazo limite’ para anunciar a nova equipa satélite.
Entre os candidatos a passarem a usar as Yamaha YZR-M1 encontramos várias equipas, nomeadamente equipas que competem com motos da Ducati. A marca italiana conseguiu ao longo dos anos colocar em pista uma quantidade enorme de motos, fazendo acordos com equipas privadas.
Entre elas encontramos a Gresini Racing, que tem acordo válido, mas, de acordo com rumores de paddock, poderia rescindir esse acordo pagando uma compensação. Com os rumores a aumentarem de intensidade, Nadia Padovani, proprietária da equipa, sentiu necessidade de esclarecer a situação e numa entrevista concedida ao diário espanhol Marca, afirmou de forma inequívoca que a possibilidade da sua equipa trocar a Ducati pela Yamaha “Não existe!”.
Com esta nega e ainda por cima dada de forma pública, a Yamaha vê assim gorada a possibilidade de poder fechar este dossier da sua nova equipa satélite rapidamente. Para a marca japonesa sobram ainda algumas opções, a principal de todas neste momento será a Pramac Racing de Paolo Campinoti, que, tal como a VR46 Racing e a LCR não tem ainda contrato assinado com um fabricante para 2025.
A VR46 Racing não está interessada em mudar para a Yamaha, e diz-se que vai ter a sua ‘lealdade’ recompensada, passando a ter à disposição, pelo menos, uma Desmosedici GP igual à equipa de fábrica. O que obrigaria a Ducati a deixar de disponibilizar essa moto à Pramac Racing.
Refira-se que o atual contrato da Pramac Racing com a Ducati prevê que aconteça uma renovação automática caso a equipa assim o deseje, e para competirem como atualmente acontece com motos de especificação iguais às da equipa de fábrica Ducati Lenovo Team. Mas, e de forma bastante curiosa ou surpreendente, até pelo sucesso nas últimas temporadas de MotoGP, essa opção ainda não foi tomada por parte da Pramac Racing.
Ainda sobre a Gresini Racing, e colocada de parte que está a mudança para a Yamaha, a equipa de Nadia Padovani terá também de trabalhar na renovação dos seus atuais pilotos, ou então encontrar novos pilotos para 2025.
Marc Márquez será o caso mais ‘delicado’. O oito vezes campeão do mundo está novamente ao seu nível em MotoGP depois de temporadas complicadas com a Honda. O espanhol tem contrato apenas para este ano, e já referiu que pretende pilotar uma moto de fábrica, e para além disso deseja estar numa equipa de fábrica.
Renovar com Marc Márquez parece ser uma missão impossível para a Gresini Racing, mas Nadia Padovani acredita que existe uma hipótese de o convencer a permanecer na sua equipa por mais um ano pelo menos.
Também Alex Márquez vê o seu contrato terminar no final do ano, mas no caso do mais novo dos irmãos Márquez não parece existir uma vontade tão vincada por parte da responsável italiana em fazer um ‘forcing’ para renovar contrato.
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