Moto Curso Revista Motojornal e Moto Trainer Portugal – Aprender faz bem!

Curso Revista Motojornal e Moto Trainer Portugal – Aprender faz bem!


Se há coisa que todos temos de ter consciência, é que estamos sempre a aprender! Desde os mais novos aos mais velhos, todos os dias aprendemos coisas novas e ganhamos conhecimentos para enfrentar novas situações. E com o objetivo de dotar os motociclistas portugueses de ‘ferramentas’ para desfrutarem das suas motos em mais segurança, a Revista Motojornal aliou-se ao simulador profissional Moto Trainer Portugal, apostando nas formações de motociclistas com curso específico.

O primeiro curso de técnicas de condução desportiva aconteceu então no início de abril nas instalações da Moto Trainer Portugal.

Com vagas em número muito limitado, e prontamente preenchidas assim que anunciámos a abertura das inscrições, seis motociclistas fizeram questão de mostrar que o “saber não ocupa espaço”, e durante várias horas conviveram como se tivessem regressado a uma sala de aulas.

Com Pedro Ferreira, responsável da Moto Trainer Portugal, e primeiro formador certificado no mundo para operar neste simulador de moto usado por pilotos amadores e profissionais para treinar, ao “leme” das operações, e em ambiente descontraído, mas sempre com o foco na aquisição de conceitos de condução desportiva, os alunos não se fizeram rogados, cumprindo na perfeição com as diferentes fases do curso.

Depois de uma introdução teórica aos diferentes conceitos de condução de uma moto de forma desportiva, onde se abordaram temáticas relacionadas com posicionamento do condutor na moto, pneus e o seu comportamento, a capacidade de travagem e como travar em segurança, o porquê da moto se comportar de diferentes formas dependendo dos impulsos que fazemos quer ao nível da direção, quer também nos travões e acelerador na saída de curva, os alunos do primeiro curso da Revista Motojornal e Moto Trainer Portugal puderam sentar-se aos comandos do simulador.

Um a um, foram colocando em prática os ensinamentos teóricos que receberam anteriormente, sendo prontamente ajudados pelo instrutor no sentido de corrigir, em tempo real, as suas posições de condução.

Esta é, claramente, a grande mais-valia de participar neste evento, pois ao contrário do que acontece, por exemplo, em pista, neste caso é possível corrigir rapidamente as posturas erradas em cima da moto.

Em particular nos momentos que simulam a entrada em curva, a curva em si e trajetória, e depois os momentos de saída de curva preparando uma reta longa ou uma reta mais curta, com as diferentes transições na posição em cima da moto.

E também no que diz respeito aos equipamentos especializados de motociclismo. Foi pedido a cada aluno que estivesse equipado com os seus equipamentos. E fizemos este pedido por duas razões: a primeira para dar uma maior sensação de realismo à simulação em si, com os alunos a conseguirem perceber como é que os equipamentos têm influência nos seus movimentos.

A segunda razão para esta necessidade de estarem equipados com os respetivos equipamentos pessoais, foi de permitir identificar eventuais problemas na escolha de equipamentos não apropriados para uma condução desportiva, em específico em ambiente de circuito. Por exemplo, rapidamente percebemos que existe uma falha, bastante comum, na escolha do capacete ideal para pilotar a moto em situações limite.

Mesmo sendo um simulador, a verdade é que o nível de exigência físico é grande, pelo que os alunos foram mesmo obrigados a aplicarem-se a fundo para conseguir realizar os exercícios de simulador.

Até porque, tal como acontece numa moto real, que é afinada para cada condutor, o Pedro Ferreira adaptou a experiência de simulação a cada aluno, garantindo assim uma maior proximidade com a realidade ee reação do mecanismo de simulação ao peso de cada aluno.

Mas apesar de todo o curso de técnicas de condução desportiva ser baseado na transmissão de conceitos comprovados do formador para os alunos, a verdade é que os alunos têm sempre uma palavra a dizer.

Ao longo das muitas horas no simulador Moto Trainer Portugal tiveram a oportunidade de apresentar as suas dúvidas, prontamente respondidas pelo Pedro. O “realismo” da simulação foi tão grande que chegámos mesmo ao ponto de abordar o sempre complicado tema das pressões dos pneus!

Depois de um retemperador lanche oferecido aos alunos, que assim puderam recuperar alguma da muita energia usada para levar o simulador de moto ao limite, houve ainda tempo para uma sessão final de descontração, onde o videojogo MotoGP 23 substituiu a simulação pura e dura do Moto Trainer.

Um momento de convívio e partilha de experiências, e que, pelo meio de muitos sorrisos, permitiu-nos perceber que estes cursos fazem falta e por isso estamos já a preparar as datas para os próximos! Fique atento a www.motojornal.pt pois em breve temos novidades a este respeito.

ALUNOS APROVADOS COM NOTA MÁXIMA!

Neste primeiro curso de técnicas de condução desportiva marcaram presença 6 alunos, que preencheram as vagas disponíveis.

De idades e experiências distintas, e também com objetivos pessoais diferentes para atingir no fim do evento, todos foram para casa a sorrir e, nas suas palavras, a aconselhar outros motociclistas a também participar nestas sessões em simulador.

Todo levam para casa as ‘ferramentas’ que depois poderão colocar em prática na condução das suas motos, para além de receberem um Certificado de participação no curso da Revista Motojornal e Moto Trainer Portugal.

Ricardo Gomes

Recomendo! É uma experiência em que falta a sensação da velocidade ou do travão, mas é uma experiência espetacular.

 

 

Flávio Miguel

Para além de recomendar o curso, foi bom para ter algumas noções do que é importante para fazer uma curva, que é aquilo que me trouxe aqui, a dificuldade em curvar, perder o receio de não saber fazer a curva, ou entrar em curva e sair dela. E é isso que se aprende aqui. Agora já sei, pelo menos, fazer. Eu recomendo bastante.

Cláudio Cardoso

Sendo novo nisto, foi tudo novo para mim. Sem dúvida que vou recomendar o Moto Trainer a toda a gente, seja experiente ou não. Aprendi as bases, e penso que a partir daqui vem com o tempo, com a prática. Amanhã se fosse possível estava aqui novamente. Sem dúvida que voltarei.

César Pinto

Penso que é uma boa experiência. Quem não tem a noção do que é uma moto desportiva ou de pista, é uma boa iniciação, sem dúvida. Como é óbvio quem vem de uma moto real para a simulação demora um pouco a adaptar. Mas penso que é bastante interessante, é uma experiência que qualquer piloto ou não sendo piloto deveria experimentar. Tenho a certeza de que deviam fazer este curso.

Anabela Gonçalves

Primeiro que tudo, aprendi que nada sei. Acho que reaprendi tudo, porque se há coisa que devemos fazer na nossa vida é reciclar informação. Isso significa que quando reciclamos com outras pessoas que têm outros conhecimentos acabamos por beber informação que, em conjunto com o que já sabemos, se torna melhor. Às vezes até dilui erros. Aquilo que já cheguei à conclusão é que nas motos, seja desportiva ou não, muitas vezes dão-nos dicas que estão corretas numa determinada altura, mas depois percebemos que aquilo que levamos de memória não é a mesma coisa. E na prática é completamente diferente. Portanto, sim, recomendo 100% este curso não apenas para quem faz velocidade, mas para quem gosta de andar de moto. A informação foi bem transmitida, é exigente, com estas dicas conseguimos fazer uns tempos melhores e ter um desempenho melhor na moto.

Ruben Macuá

Eu noto muito que andarmos de moto é como outro desporto qualquer. O corpo precisa de memória da nossa parte de condução, e é isso que ganhamos muito em trabalhar aqui. Porque quando entramos em pista não vamos a pensar como é estamos posicionados. Vamos concentrados em querer acelerar mais cedo, travar mais tarde, e vamos deixando a nossa condução de lado. E aqui é muito bom nesse aspeto de não termos de preocupar em acelerar ou travar, mas sim com a nossa posição de condução e com corrigir esses aspetos que na pista não conseguimos fazer.

PEDRO FERREIRA / MOTO TRAINER PORTUGAL – UM PROFESSOR SATISFEITO

Fique surpreendido pela positiva. Foi excelente! A participação dos alunos foi muito boa, nós abordámos temas interessantes, e uma coisa muito válida neste curso foi a interação que tivemos com os alunos.

Nós não temos no curso um formato unilateral em que falamos e eles, os participantes, apenas ouvem. Há muita “informalidade”, o que permite que coloquem questões pertinentes e positivas em termos de conteúdo. Tivemos aqui uma diversidade de alunos que poderia complicar um pouco o curso, mas não.

Tivemos um piloto, uma senhora, e restantes participantes de áreas diferentes, e foi muito interessante ver as trocas de experiências até entre eles. Há sempre surpresas aqui e que justificam a existência do curso. Notamos claramente que, mesmo em participantes que já têm muita experiência de moto, não sabem porque é que as coisas acontecem.

É bom estar aqui a ver a cara das pessoas quando se diz alguma coisa que, aparentemente, toda a gente sabia, mas nunca tinham pensado nisso. Infelizmente, grande parte dos motociclistas ou pilotos não tem esse conhecimento. Mas a capacidade que têm de adaptação é enorme. É fantástico ver a rapidez com que conseguem adotar novos conhecimentos e posturas. Temos isso bem gravado. Antes e depois, há diferenças abismais nos alunos. Eles estão de parabéns.

Sobre o programa do curso de técnicas de condução desportiva da Revista Motojornal e do Moto Trainer Portugal, o responsável pelo simulador e instrutor, em conjugação com a análise feita com a revista, já identificou algumas situações que serão alteradas em futuros eventos:

Nós temos de estar obrigatoriamente em evolução. Com este curso também aprendemos que há a necessidade de personalizar um pouco mais a interação direta com o aluno. Há uma parte teórica muito importante, e uma parte prática que eles sentem muita necessidade de fazer no curso. Estamos a considerar alargar a duração do curso para entrar em maior detalhe. Vamos ter novidades.

Galeria de fotos Curso Técnicas de Condução Desportiva

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