O Adamastor Furia é o primeiro supercarro português. Com mais de 650 cv de potência, graças ao motor V6 da Ford Performance, este desportivo que terá versão de estrada e competição será limitado a 60 unidades.
Por que razão a fabricante portuguesa escolheu um motor Ford? A explicação foi simples e foi dada por Ricardo Quintas, CEO da Adamastor, em entrevista à Razão Automóvel.
“Quando dizíamos que queríamos construir um carro de competição e outro de estrada, a porta dos fabricantes de motores fechava-se imediatamente. A única que nos abriu a porta foi a Ford Performance”, começou por revelar.
“Nós dissemos que queríamos o motor que equipa o modelo de Le Mans. E eles ficaram a olhar para nós (risos). Chegámos a acordo e disseram-nos que iríamos ter a geração anterior daquele que eles iriam usar em Le Mans, por razões óbvias. O motor foi devidamente preparado, sem entrarmos em exageros, porque o que nós queremos é fiabilidade. Queremos um motor performante, resiliente e resistente. O objetivo é entrarmos também em competição no Mundial de Resistência. Nós temos de estar no meio dos tubarões para nos chamar tubarões a nós próprios. Só assim podemos ter sucesso no mercado”, frisou ainda o CEO da Adamastor.
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