O investimento de 200 milhões de dólares (185 milhões de euros) na zona de livre comércio piloto de Lingang, em Xangai, vai ser a primeira fábrica de baterias Tesla fora dos Estados Unidos.
A Tesla abriu uma fábrica de carros elétricos em Xangai, em 2019, que monta veículos para a China, Europa e outros mercados estrangeiros.
É o segundo maior vendedor no mercado chinês de veículos elétricos, o maior do mundo. O líder de mercado é a marca local BYD.
A agência noticiosa oficial Xinhua elogiou o empenho da Tesla em investir na China e “desafiar a retórica da ‘dissociação'” entre as economias da China e EUA.
Segundo a agência, a fábrica deve começar a produzir em massa no início de 2025, com uma capacidade inicial de 10.000 unidades por ano.
De acordo com o portal da Tesla, cada Megapack pode armazenar mais de 3,9 megawatts-hora de energia — o suficiente para alimentar uma média de 3.600 casas durante uma hora. São concebidos principalmente para empresas de serviços públicos e instalações comerciais.
Estas unidades de armazenamento tornaram-se cada vez mais importantes com o crescimento da energia solar e eólica, que só produzem eletricidade quando as condições meteorológicas são favoráveis e precisam de a armazenar para dar resposta aos utilizadores residenciais e comerciais.
A China é, de longe, líder mundial em capacidade instalada de energia eólica e solar, o que a torna um mercado importante para o armazenamento de energia.
O país asiático representou três quartos do investimento na produção em 2023 de todas as tecnologias limpas (fotovoltaica, eólica, hidrogénio verde ou bombas de calor), segundo um relatório da Agência Internacional da Energia (AIE), que descartou uma alteração na liderança a médio prazo.