A uma excelente prestação no primeiro dia e que lhe permitiu aceder diretamente à Qualificação 2 de MotoGP do Grande Prémio de Itália, seguiu-se a obtenção do 11º lugar na grelha de partida para as corridas no circuito de Mugello. A melhor qualificação do ano para Miguel Oliveira, que tinha no traçado italiano a possibilidade de garantir um bom resultado na corrida Sprint disputada este sábado.
Porém, o piloto português da Trackhouse Racing não teve uma corrida Sprint para relembrar, pelos piores motivos.
Logo no arranque vimos Miguel Oliveira a perder bastantes posições. Apesar de inicialmente se pensar que a descida na classificação até à 16ª posição no final da primeira volta apenas se tinha devido à habitual confusão no meio do pelotão de MotoGP, e ao toque com Alex Márquez (Gresini Racing), a verdade é que os problemas para o piloto português começaram do ponto de vista técnico.
De acordo com as informações reveladas pela Trackhouse Racing, o dispositivo de “holeshot” da sua Aprilia RS-GP24 não ‘desenganchou’ corretamente como deveria ter acontecido, desbloqueando a suspensão da moto italiana, pelo que Miguel Oliveira logo a seguir ao arranque foi obrigado a pilotar com a moto claramente desequilibrada.
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Depois aconteceu o momento que definiu o destino nesta corrida Sprint do Grande Prémio de Itália.
Miguel Oliveira viu um espaço numa trajetória interior e tentou passar por Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha). Com mais velocidade em curva, o piloto português viria a tocar no francês, que ainda se tentou desviar, mas os dois terminaram a sua corrida na gravilha da escapatória do circuito de Mugello.
Os Comissários FIM decidiram que esta manobra ou a queda foi um normal incidente de corrida, pelo que Miguel Oliveira não irá sofrer qualquer penalização.
Sobre o que hoje aconteceu no traçado italiano, Miguel Oliveira já reagiu, assumindo que o toque se tornou inevitável a partir do momento em que entrou na curva com mais velocidade por não ter conseguido abrandar a tempo, explicando com maior detalhe:
“Foi realmente uma infelicidade na corrida hoje. Certamente que eu não queria cair com ninguém e peço imensas desculpas ao Fabio (Quartararo) pelo incidente. Comprometi-me com o ponto de travagem e não pude desacelerar mais, por isso, naquele ponto apenas pensei em tentar em fazer a curva. Eu realmente fiz a curva, mas apenas com demasiada velocidade e por isso tive um pequeno contacto com o Fabio. Ele viu-me e ainda tentou desviar-se, mas caímos, o que foi verdadeiramente uma infelicidade. Para mim foi a consequência de um mau arranque. Não consegui desenganchar o meu dispositivo de holeshot na primeira curva e fui até à curva 6 com o dispositivo sempre em baixo, fui tocado por toda a gente e andei para trás, o que foi mau. Depois disso, tentei ultrapassar de imediato, mas depois caí quando tentava recuperar”.
Como resultado desta queda e abandono, Miguel Oliveira não somou qualquer ponto na corrida Sprint de MotoGP do Grande Prémio de Itália.
No entanto, o português da Trackhouse Racing mantém o 13º lugar na classificação de pilotos e terá amanhã mais uma oportunidade para adicionar mais pontos à sua conta pessoal.
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