Em meados de julho de 2022 a Revista Motojornal já aqui lhe tinha dito, infelizmente, que uma das superdesportivas mais icónicas de sempre estaria a chegar ao fim da sua vida em termos comerciais. A famosa Suzuki GSX-R1000, devido às mais recentes regras de homologação, nomeadamente o Euro 5, deixou de ser comercializada na Europa em 2023.
Porém, em determinados mercados, como o japonês e o americano, a ‘Gixxer’ continuar a viver, com os motociclistas a continuarem a encontras nos concessionários locais motos novas acabadas de fabricar.
Mas nem mesmo a vontade de satisfazer o desejo dos motociclistas em sentir a adrenalina de conduzir uma moto que ajudou a redefinir os parâmetros de performance do segmento das superdesportivas ao longo de mais de vinte anos, impediu a Suzuki de acabar com o ciclo de comercialização da GSX-R1000 no Japão.
O website oficial da casa de Hamamatsu para o Japão apresenta agora a indicação de que a GSX-R1000 é um ‘modelo descontinuado’. O que significa que a produção terminou, e existem agora apenas as unidades já entregues aos concessionários.
Mesmo que esta decisão de descontinuar a GSX-R1000 na grande maioria dos mercados mundiais, como a Europa ou Japão, não seja propriamente surpreendente, este não deixa de ser mais um momento que certamente deixará os fãs deste modelo tristes por saberem que nem mesmo na sua terra natal a ‘Gixxer’ ficou a salvo.
A Suzuki tem vindo a implementar uma estratégia mais favorável, do seu ponto de vista, apostando em motos de estrada mais polivalentes e acessíveis à grande maioria dos motociclistas.
Uma decisão que tem vindo a afastar a marca do lado mais desportivo do mundo das duas rodas, sendo certo que apenas vemos a Suzuki a competir no Mundial de Resistência FIM (Yoshimura SERT Motul), e que nas próximas 8 Horas de Suzuka veremos uma GSX-R1000R ‘ecológica’ inscrita pela fábrica.
Modelos como aqueles que nascem da plataforma 800 (V-Strom, GSX-8S e GSX-8R), mas também propostas como a sport-tourer GSX-1000GX ou GT são agora a grande aposta da marca japonesa. Revelam-se mais rentáveis por serem menos dispendiosos de desenvolver, e são efetivamente comprados pelos motociclistas, ao contrário das exóticas superdesportivas como a GSX-R1000.
Tal como também relatámos em momento oportuno, e de acordo com uma fonte ligada à Suzuki a nível nacional, o facto de a marca decidir agora terminar a comercialização da GSX-R1000 na Europa ou Japão, não significa que nunca mais veremos a ‘Gixxer’.
Não existem planos para a comercialização de uma nova geração deste modelo, pelo menos a curto ou médio prazo, mas isso não significa que a longo prazo não vamos assistir ao regresso da superdesportiva que tantos motociclistas apaixonou.
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