Moto ANSR confirma 25 novos radares a partir de 6 de julho

ANSR confirma 25 novos radares a partir de 6 de julho


O Sistema Nacional de Controlo de Velocidade (SINCRO) vai receber um importante reforço no que ao número de radares fixos diz respeito. Isto porque a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) anunciou, em comunicado, a entrada em funcionamento de mais 25 novos radares que se juntam aos 98 equipamentos já instalados e a funcionar em território nacional.

Estes novos radares, cuja localização detalhamos mais abaixo neste artigo, estão em fase final de instalação e vão passar a estar ativos a partir do próximo dia 6 de julho de 2024.

A ANSR destaca que nos novos Locais de Controlo de Velocidade (LCV) que em breve passam a ser controlados por radares fixos, incluem aparelhos de controlo de velocidade instantânea (14), mas também teremos radares de controlo de velocidade média (11).

No comunicado onde anuncia a entrada em funcionamento dos novos radares, a ANSR revela que a sua localização foi determinada depois de analisarem os ‘pontos negros’ nas vias rodoviárias nacionais, tendo sido referenciados estes locais devido aos excessos de velocidade aí registados.

Do ponto de vista da estatística, a mesma autoridade responsável confirma que a instalação e expansão da rede SINCRO tem levado a uma clara diminuição de vítimas mortais e sinistralidade nos LCV.

Em maior detalhe, nos 37 radares que começaram a funcionar em setembro de 2023 e nos locais onde agora serão instalados os 25 radares a partir de 6 de julho, foram registadas 115 vítimas mortais nos últimos cinco anos. Uma média de 25 vítimas mortais por ano. Nos referidos 37 radares, e desde setembro passado, a ANSR assinala 3 vítimas mortais, o que representa uma significativa redução de vítimas mortais relativamente à média dos últimos cinco anos.

No total do sistema SINCRO, a funcionar há oito anos, verificou-se uma “redução significativa” da sinistralidade nos locais onde foram instalados os radares: menos 74% de vítimas mortais, menos 44% de feridos graves e menos 36% de feridos leves.

A ANSR recorda ainda que, nos locais onde foram instalados os novos radares registou-se, face às medições efetuadas antes da sua instalação, “Uma redução média muito expressiva no número de veículos em excesso de velocidade” (cerca de 90%), tendo as maiores reduções sido verificadas nos locais abrangidos pelos radares localizados na EN101 em Guimarães, na EN206 em Fafe, no IC2 em Coimbra, no IP7 (Eixo Norte Sul) em Lisboa e no IC17 (CRIL) em Odivelas.

A este respeito, o comunicado aponta com maior destaque para o facto de que a taxa de infração (número de infrações / número de veículos fiscalizados) dos radares foi sempre reduzida – quando comparada com outros radares não publicitados –, com 0,55% em 2018, o que representa menos de seis veículos por cada mil fiscalizados.

Esta taxa continua a baixar e, nos primeiros cinco meses de 2024, chegou mesmo aos 0,29%.

“A redução da sinistralidade, a redução de 90% no número de veículos em excesso de velocidade nos locais abrangidos pelos radares, a duplicação do número dos veículos fiscalizados e a redução para metade da taxa de infração demonstram de forma inequívoca a eficácia dos radares do SINCRO contribuindo para o grande objetivo de salvar vidas”, refere a ANSR.

A localização dos novos radares

IC2 (Oliveira de Azeméis, distrito de Aveiro)

A29 (Santa Maria da Feira, em Aveiro, e Vila Nova de Gaia, no Porto),

IC1 (Santana da Serra, concelho de Ourique, distrito de Beja)

IP3 (Coimbra)

EN18 (Évora)

EN 125 (Albufeira, Faro)

EN 6-7 (Carcavelos e Parede, em Cascais)

IC17 (Loures)

A43 (Campanhã, Porto)

IC1 (Poceirão e Marateca, em Palmela-Alcácer do Sal)

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