Com o Grande Prémio dos Países Baixos a horas de arrancar com os primeiros treinos livres – clique aqui para saber todos os horários do fim de semana em Assen –, existem ainda muitos pilotos de MotoGP com o seu futuro por definir. Entre eles encontra-se Miguel Oliveira.
O piloto português da Trackhouse Racing tem conseguido manter-se bastante ‘tranquilo’, e em todas as suas declarações públicas sobre o seu futuro, o piloto de Almada consegue, para além de ‘esconder o jogo’, transmitir uma sensação de tranquilidade, dando claramente a impressão de que a sua permanência em MotoGP não está em causa.
No dia de hoje, em Assen, com os pilotos a conversarem com a imprensa antes do arranque do Grande Prémio dos Países Baixos, Miguel Oliveira foi um dos pilotos que abordou o tema do mercado de pilotos de MotoGP.
Pese embora não nos conte ou deixe escapar qualquer detalhe que pudesse transmitir uma ideia do que será o seu futuro em 2025, Miguel Oliveira não deixa de clarificar publicamente quais são os seus desejos em termos de condições, ou melhor, em termos de moto que quer estar a pilotar:
“Penso que a forma correta de abordar (o mercado de pilotos) é procurar alguma coisa semelhante a um lugar de fábrica, o que significa ter uma moto de fábrica com muito apoio técnico. E penso que se tiver isso, eu vou ficar muito feliz. De momento na Trackhouse as coisas estão a funcionar bem, estamos a seguir uma direção que eu gosto, mas também é verdade que estou a falar com outros fabricantes e tentar perceber se me consigo encaixar nos seus projetos. Vai ser uma questão de semanas tentar decidir o que eu vou fazer. Nesta fase, creio que todas as equipas e todos os pilotos que ainda não têm um lugar, todos estão a falar com todos. Creio que é justo deixar em aberto algumas opções. Como sabem temos de esperar por algumas decisões e ainda ouvir se há algo interessante e que coincida com o meu estilo, e ver onde posso encaixar melhor para o novo futuro’”.
Claro que uma das hipóteses seria, com a saída de Aleix Espargaró e de Maverick Viñales da equipa de fábrica, passar da equipa satélite para a equipa de fábrica Aprilia Racing.
Porém, esses dois lugares foram ocupados por Jorge Martin e, mais recentemente, por Marco Bezzecchi. Sobre essa hipótese de entrar na Aprilia Racing, e se as decisões da equipa italiana o deixam desapontado, Miguel Oliveira refere o seguinte:
“A questão é que se tornou bastante claro, não por razões desportivas, talvez por outras, que precisavam de um piloto italiano. O Massimo (Rivola) referiu isso logo após o Aleix ter anunciado a sua retirada… e é isso. São negócios. Não estou desapontado, é o que é, e claro irei fazer o meu melhor para compreender todo o projeto e para continuar a dar o meu esforço total esta época, porque é o meu papel e vamos ver o que acontece”.
Sobre as declarações de Massimo Rivola, CEO da Aprilia Racing, em que o responsável italiano reforrçou a vontade que tem de continuar a ver Miguel Oliveira aos comandos de um protótipo de Noale, na Trackhouse Racing, o piloto português responde da seguinte forma:
“Sim. Ele disse-me o mesmo, e que seria uma pena perder-me. Por diversos fatores não chegámos a um acordo mais cedo, por causa dos resultados no ano passado, as lesões, o início desta época ter sido tão difícil com a nova moto. Mas não está mais nas mãos da Aprilia, será com a Trackhouse e, como sabem, o Davide Brivio está a falar comigo e com o Raul Fernandez. Nada está decidido, portanto vamos ver e esperar se nas próximas semanas temos algo mais para dizer”.
Veremos então qual será o futuro do piloto português em MotoGP, sendo certo que, tal como a Revista Motojornal aqui lhe contou, a Aprilia Racing estará a fazer um ‘forcing’ para continuar a contar com Miguel Oliveira na sua equipa satélite, a Trackhouse Racing.
Fique atento a www.motojornal.pt para estar sempre a par de todas as novidades do MotoGP. A não perder!
O conteúdo MotoGP 2024 – O que diz Miguel Oliveira sobre o seu futuro aparece primeiro em MOTOJORNAL.