Finalizado que está o acordo com a Pramac Racing, o diretor geral da Yamaha Racing, o britânico Lin Jarvis, falou com o portal oficial do MotoGP onde, para além de se mostrar muito satisfeito com a conclusão das negociações que vão permitir colocar em pista mais duas YZR-M1 de fábrica a partir de 2025, não fugiu ao tema do mercado de pilotos.
Com a Pramac Racing ainda sem ter anunciado os seus pilotos para o futuro, até porque, como refere Lin Jarvis, isso não poderia acontecer sem que primeiro existisse um acordo assinado com a Yamaha, as atenções da marca japonesa estão agora centradas na contratação de dois pilotos para integrar a nova estrutura satélite, mas que todos afirmam ser uma extensão da equipa de fábrica Monster Energy Yamaha.
Na verdade, a equipa de Paolo Campinoti não será responsável por garantir a contratação dos pilotos. Essa missão está a cargo da Yamaha Racing, pois os dois pilotos Pramac vão na realidade assinar contrato diretamente com a marca japonesa.
Sobre este tema, existem inúmeras possibilidades em cima da mesa.
Enquanto Alex Rins “É a nossa primeira prioridade, pois queremos renovar com ele. Estamos a negociar com ele. Claro que já abordámos o Alex e estamos em negociações e vamos continuar as negociações este fim de semana”, começou por referir Lin Jarvis, destacando depois que “Realisticamente, com a equipa Pramac, não estamos à espera de vencer o campeonato no próximo ano. Porque não é aí que estamos. Estamos plenamente conscientes de onde estamos, estamos num processo de reconstrução, e por isso é preciso selecionar os pilotos que encaixem nessa etapa. Como o mercado está a movimentar-se tão rápido, dificilmente podem dizer que estamos atrasados. Mas não nos podíamos mexer sem ter primeiro um contrato. Ainda há alguns bons pilotos disponíveis. Vamos ver nas próximas semanas”.
O britânico reagiu depois aos nomes de Andrea Iannone, antigo piloto de MotoGP e atualmente no Mundial Superbike, mas também ao possível reforço surpresa Toprak Razgatlioglu, um piloto bem conhecido da Yamaha e que lhes deu um título de Superbike.
Sobre ambos, o responsável da Yamaha Racing deixa grandes dúvidas de que possam vir a ser hipóteses para a Pramac, principalmente Toprak Razgatlioglu:
“Penso que a BMW Motorrad clarificou na semana passada, fizeram algumas declarações, não sei bem quem, mas disseram que têm um acordo de dois anos com o Toprak. Por isso penso que a hipótese de ver o Toprak no paddock de MotoGP no próximo ano é muito pequena. Penso que isso não seja uma opção realista, para 2025. O Andrea Iannone está no seu ano de regresso depois dos quatro anos de ausência. Se ele seria competitivo no mundo do ritmo elevado do MotoGP é difícil de dizer. Se vamos conseguir fazer um teste com o Iannone (conforme foi dito por Paolo Campinoti) é também difícil de dizer neste momento”.
Desta forma as hipóteses estão então centradas nos pilotos que atualmente integram o paddock de MotoGP?
“Diria que neste momento estamos mesmo apenas a olhar para o interior deste paddock, onde estão os principais candidatos”.
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