Depois de ter conseguido um ‘Top 10’ na corrida Sprint disputada no sábado, Miguel Oliveira tinha esperanças de conseguir pontuar na corrida principal de MotoGP a contar para o Grande Prémio da Grã-Bretanha disputado este domingo no circuito de Silverstone.
Num plantel de motos decoradas com grafismos e cores retro, o que deu um colorido bem especial a esta corrida de celebração dos 75 anos do Mundial de Velocidade, os fãs portugueses esperavam conseguir ver o compatriota da Trackhouse Racing conseguir então somar mais pontos.
Arrancando de 15º na grelha de partida para a corrida de 20 voltas, o #88 da equipa americana viria a ter a sua corrida estragada.
Isto porque na curva 6, e quando os pilotos estavam ainda a procurar disputar as melhores posições nos momentos de arranque deste Grande Prémio da Grã-Bretanha, Miguel Oliveira foi apanhado pela moto de Raul Fernandez, o seu companheiro de equipa na Trackhouse Racing.
O espanhol, que tinha optado por pneu duro para a sua roda dianteira na Aprilia, levou longe demais o seu esforço e perdeu a frente da sua moto, acabando a deslizar pelo asfalto britânico.
Como um azar nunca vem só, Raul Fernandez viu a moto deslizar pela pista e ‘desenhar’ uma trajetória que a levou a embater com violência na moto de Miguel Oliveira, que tinha optado por uma trajetória mais larga.
Sem nada que pudesse fazer para evitar o embate e a queda, Miguel Oliveira, tal como Raul Fernandez, que assumiu as culpas pelo que aconteceu e conversou com o português assim que chegaram à box da Trackhouse Racing, acabaram logo nessa curva e na primeira volta a sua participação na corrida principal de MotoGP deste fim de semana.
Com zero pontos somados nas duas corridas disputadas, Miguel Oliveira já reagiu ao incidente que o deixou fora de ação, dando mais informações sobre o seu estado físico depois da queda:
“Estou um pouco magoado, mas nada demasiado sério. Fiz apenas um par de curvas e já estava na curva 6 quando a moto do Raul embateu na minha, e foi isso. Travei um pouco mais tarde e fui largo, depois o Raul estava por dentro e a moto dele bateu na minha. Por isso, não existem culpas a atribuir, foi uma autêntica pena que acabou com as nossas corridas e a realidade é que regressamos a casa sem pontos, mesmo que esta fosse uma boa hipótese para pontuar. Eu estava apenas no local errado no momento errado”.
Agora o português irá tentar perceber se, conforme refere nas suas declarações, não sofreu nenhuma lesão em resultado desta queda. Tudo indica que não, mas apenas quando as ‘nódoas negras’ começarem a passar é que será possível ter uma melhor ideia do estado físico do piloto português.
Recordamos que o MotoGP vai agora parar e regressar apenas de 16 a 18 de agosto para o Grande Prémio da Áustria. E nesse fim de semana, de acordo com Miguel Oliveira, teremos então a confirmação de qual será a equipa pela qual o português vai competir a partir de 2025.
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