Tem sido um fim de semana bastante complicado para Miguel Oliveira. O piloto português da Trackhouse Racing tinha esperanças de conseguir bons resultados no Grande Prémio de São Marino de MotoGP, num circuito de Misano em que costuma estar a bom nível, como aconteceu em 2023 já com a Aprilia.
Mas a verdade é que nesta temporada 2024 a performance neste Grande Prémio está abaixo do que foi antecipado pelo próprio piloto.
Depois de falhar o acesso à Qualificação 2 de MotoGP e de ter optado por sair para a corrida Sprint deste sábado com a sua moto equipada com pneus médio e macio, tentando aproveitar a muita aderência disponível no asfalto de Misano, a corrida de 13 voltas cumpriu-se a um ritmo impressionante.
Basta realçar que no final da corrida a mesma foi cumprida em mais de 2,2 segundos mais rápido do que a corrida Sprint de 2023.
Tendo em conta as já conhecidas dificuldades para colocar a Aprilia RS-GP24 no ‘ponto’, e arrancando tão atrás na grelha de partida numa corrida disputada a um ritmo superior, Miguel Oliveira não teve argumentos para ir além do 15º lugar, sendo que espera que o teste feito nesta corrida em termos de afinações da moto italiana lhe permita estar em melhores condições na corrida principal do Grande Prémio de São Marino.
Em reação ao que aconteceu este sábado e, principalmente, à corrida Sprint de MotoGP, o piloto português da Trackhouse Racing refere que “Foi uma qualificação complicada e também uma corrida complicada. Sabíamos desde a tarde de ontem que as coisas seriam um pouco traiçoeiras. Eu simplesmente não tenho qualquer ideia do porquê de estarmos em com tantas dificuldades nesta pista com tanta aderência. Não parece lógico de diversos pontos de vista, mas é o que é e foi uma corrida Sprint difícil. Obviamente, eu apenas queria conseguir o feeling para amanhã. Fiz um bom arranque, mas na curva 3 o Pol teve um susto. Eu fiquei no lado de fora e metade dos pilotos passou por mim na chegada à curva 4. Não tinha muitos pilotos atrás de mim no arranque, e tinha ainda menos quando chegámos à reta posterior. Foi fim do jogo, mas recuperei um pouco o ritmo e concentrei-me em apenas terminar a minha Sprint. Foi realmente difícil chegar ao fim porque o calor que recebemos da moto é intenso. A moto tornou-se muito mais física com a aderência e era mesmo muito quente”.
Recordamos que para a corrida de domingo do Grande Prémio de São Marino, teremos Miguel Oliveira a arrancar de 18º na grelha de partida de MotoGP.
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