Miguel Oliveira regressa à competição este fim de semana, em Barcelona, naquele que será o último Grande Prémio da temporada de 2024. Após voltar de lesão, o piloto português confirmou que está apto, mas que não se sente “a 100%”.
“Feliz por estar de volta. É sempre bom voltar ao paddock. Não foram tempos fáceis, sobretudo num período em que achava que podia voltar, mas ainda era muito cedo. Não sei quanto é que o pulso me pode limitar neste circuito, há muitas curvas para a direita. Não estou a 100%, mas estou a uns seguros 90%”, começou por dizer.
“É sempre bom deixar a equipa num bom tom e com um bom resultado. Só que, sinceramente, não sei o que posso esperar. Se me sentir bem, que é o que espero, podemos fazer um bom resultado. O objetivo, neste momento, é muito mais o futuro, mas se poder sair daqui com uma vitória ainda melhor”, acrescentou Miguel Oliveira.
O português, que vai realizar o seu último Grande Prémio ao serviço da Trackhouse, perspetivou a luta pelo título mundial.
“Acho que o Martín vai ganhar. Tem, efetivamente, muita margem. O Pecco, por outro lado, tem de ir atrás do prejuízo. Vai tentar vencer a sprint e a corrida principal, mas acredito que não vai ser assim tão simples e tão fácil. Tem sido um campeonato muito interessante e qualquer um dos dois seria merecedor deste título”, analisou.
Por fim, Miguel Oliveira falou sobre o teste de pós-temporada, naquela que será a primeira vez que se sentará em cima de uma Yamaha YZR-M1.
“Terça-feira vai ser um dia corrido. Não vamos ter muito tempo para adaptar à mota, mas a primeira sensação é pouco indicativa. Vamos, depois, para as férias de inverno com essa sensação na cabeça e em Sepang [testes] tentaremos aproveitar da melhor maneira”, finalizou.