Na 13.ª e última prova do Campeonato do Mundo, Tänak concluiu a jornada de hoje com o tempo de 1:25.17,6 horas, deixando na segunda posição o britânico Elfyn Evans (Toyota Yaris), a 20,9 segundos, com o francês Adrien Fourmaux (Ford Puma) em terceiro, a 1.53,9 minutos.
“As especiais correram bastante bem. Amanhã [sábado] já conhecemos duas delas, mas a terceira é nova para todos. Estamos ansiosos pelo desafio”, comentou o estónio, campeão mundial em 2019 e que é o único ainda em condições de desafiar o líder do campeonato, o seu companheiro de equipa Thierry Neuville.
O belga, a quem continuam a bastar seis pontos para ser campeão, viu o carro perder potência devido a uma falha no turbo e terminou o dia na 15.ª posição, a 7.41,3 minutos de Tänak.
Contudo, Neuville pode ainda marcar sete pontos se for o mais rápido no domingo ou ainda juntar algum dos 15 pontos distribuídos pelos cinco primeiros da ‘power stage’ do último dia de prova (cinco para o mais rápido, quatro para o segundo e assim sucessivamente até ao único ponto que recebe o quinto).
O piloto da Hyundai, que já foi vice-campeão mundial por cinco vezes, mas nunca ganhou o título, até começou o dia na segunda posição nos dois primeiros troços.
O azar chegou na terceira especial, com perda de pressão no turbo.
“Foi duro. Não há nada de positivo que consiga retirar deste dia. Mas enquanto o carro funcionou, pareceu-me bem”, desabafou o piloto belga, de 36 anos.
Pelo caminho ficou o norueguês Andreas Mikkelsen (Hyundai i20) no sétimo troço, com um despiste que provocou um atraso na prova e afetou o herói local, o japonês Takamoto Katsuta, que disputou a especial já com pouca luminosidade. É quarto, já a quase dois minutos do líder.
No sábado, disputam-se mais sete especiais, com um total de 103,87 quilómetros cronometrados.
No final do dia, o mais rápido amealha 18 pontos, que só serão confirmados caso conclua a prova, no domingo.