Em março, o presidente da Stellantis, John Elkann, falou dos planos da Alfa Romeo para apresentar o novo Stelvio até ao fim do ano, antes de fazer as introduções ao igualmente lendário Giulia em 2026.
Seriam totalmente elétricos e produzidos em Cassino sob a plataforma STLA Large da Stellantis. Mas a verdade é que a procura por este tipo de locomoção está a ter um crescimento inferior ao esperado. E os planos que podem sofrer uma inversão de 180º.
De acordo com a Gazzetta Motori, a marca estará a repensar o potencial da plataforma STLA Large. E, em última instância, pode ter de redesenvolver todo o projeto e até eventualmente mudar o nome do modelo.
O CEO da Alfa Romeo, Santo Ficili, não deu datas concretas: “Como sabem, tínhamos seguido a direção de ter só carros elétricos; em vez disso, temos também de desenvolver motores térmicos”, disse ao Al Volante, sem confirmar que os modelos poderão chegar em 2026.
Mirko Marsella, secretário provincial dos metalúrgicos da Cisl de Frosinone, também falou de um atraso, ao dizer à Gazzetta Motori: “Na linha está tudo pronto, mas a viatura não está. Os novos Alfa estavam planeados numa versão totalmente elétrica, mas agora entendeu-se que só os híbridos conseguem vender e, portanto, está em curso o trabalho para produzir o Stelvio também em versão endotérmica”.
Escreve ainda a Gazzetta Motori que se especula que o atraso do Stelvio e do Giulia pode derivar de uma incompatibilidade da plataforma STLA Large com motores híbridos plug-in. Representantes da fábrica de Cassino na Fim-Cisl alegam que desde janeiro não têm existido novidades sobre o processo de adaptação da plataforma.
Entretanto, a produção quebrou 45,5 por cento na fábrica entre janeiro e abril, por comparação com o período homólogo de 2024, atingindo um novo mínimo histórico da fábrica. Conseguirá a Alfa Romeo dar uma resposta rápida a estes imprevistos?
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