Em 2023, mais de 6,6 milhões de veículos foram sujeitos a inspeções periódicas, com taxas de reprovação de 7,8 por cento no caso dos ligeiros (12,3% nos pesados e 9,4% nos reboques e semi-reboques).
Então, como garantir que a viatura é aprovada, evitando despesas de uma nova inspeção? No essencial, deve confirmar que o veículo está em condições ideais de funcionamento.
Há vários problemas relativamente comuns na origem de reprovações, segundo o Automóvel Club de Portugal – como avarias nas luzes, equipamento eletrónico, direção (incluindo desalinhamentos e folgas), suspensão e quadro; ruído, gases de escape, pneus em mau estado, matrícula deformada, jantes, para-choques em mau estado, fugas de combustível e perdas de óleo dos travões, entre outras causas. Os carros a GPL têm de ter o dístico exigido.
São elementos que podem ser analisados previamente e, se necessário, corrigidos por um mecânico – até porque é importante fazer a manutenção regular preventiva da viatura e não só quando esta está prestes a passar pela inspeção. E, claro, pode também consultar o mecânico para uma revisão geral preparatória.
Por outro lado, as condições de limpeza do veículo podem dar direito a chumbo e estão nas mãos do proprietário/utilizador. Do mesmo modo, depende do condutor garantir aspetos como o estado ideal das escovas dos para-brisas, presença do colete refletor e triângulo de sinalização e a apresentação da documentação exigida – nomeadamente, o Documento Único Automóvel, documento da última inspeção realizada e o seguro em dia.
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