Sem categoria Neste dia nos automóveis… Há 55 anos, morreu Bruce McLaren

Neste dia nos automóveis… Há 55 anos, morreu Bruce McLaren


Na sua carreira, Bruce McLaren chegou onde muitos sonham, mas só os melhores conseguem. De facto, o seu legado perdura e prospera ainda hoje, 55 anos exatos após a sua morte.

 

No dia 2 de junho de 1970, o engenheiro neozelandês estava a pilotar um McLaren M8D no Circuito de Goodwood quando o capot traseiro se soltou a alta velocidade. Bruce não conseguiu manter o controlo do carro e o acidente aparatoso na Reta Lavant provocou a morte.

A infância de Bruce McLaren foi difícil – foi diagnosticado com a Doença de Perthe e passou dois anos deitado numa estrutura de metal. A maleita faz com uma perna seja mais curta que a outra e outras implicações.

Mas não foram estas adversidades que impediram o neozelandês de perseguir os seus sonhos. Estudou engenharia e, depois, abandonou para construir uma carreira no desporto motorizado – chegando a ganhar corridas na Fórmula 1.

Não obstante, o seu grande legado construiu-se sem capacete. Um engenheiro e analista com elevada capacidade, Bruce também era um bom gestor e acabou por decidir construir a sua própria equipa.

A estreia da estrutura na F1 foi em 1966. Nas décadas seguintes viria a tornar-se numa das equipas de maior sucesso, com 12 títulos de pilotos e nove de construtores, recebendo nas suas fileiras alguns dos maiores da história desde a Ayrton Senna a Lewis Hamilton, passando por Alain Prost, Emerson Fittipaldi, Niki Lauda, entre outros.

Por outro lado, Bruce e a sua equipa também participaram nas 24 Horas de Le Mans. E se o fundador se focou nas corridas, a área de negócios da McLaren viria a alargar-se em 1985 com a criação da divisão McLaren Cars (hoje McLaren Automotive) após a fusão com a Project 4 Racing de Ron Dennis que o tornou no líder máximo.

Baseada em Woking tal como a equipa de competição, dedica-se à produção de carros desportivos de luxo. O primeiro deles foi o lendário F1, em 1992, mas muitos se seguiram como o P1, o MP4-12C ou, mais recentemente, o Senna numa homenagem clara ao mítico piloto brasileiro.

Bruce McLaren, que se fosse vivo teria 87 anos, é um exemplo de superação, contrariando os problemas de saúde que sofreu desde cedo para singrar como piloto e proprietário de uma equipa criada do zero na Fórmula 1. Deixou uma marca tal que, 55 anos após a sua morte, a McLaren continua a ser uma referência nas pistas e fora delas, oferecendo aos clientes alguns dos mais marcantes carros desportivos das últimas três décadas.

Leia Também: Oscar Piastri vence GP de Espanha e reforça liderança do Mundial

Related Post

Generated by Feedzy