No passado domingo, um incidente com George Russell (Mercedes) no GP de Espanha em Barcelona custou dez segundos de penalização a Max Verstappen (Red Bull). Mas, para além disso, ainda recebeu três pontos de penalização na Super Licença.
Deste modo, o holandês já tem 11 acumulados ao longo dos últimos 12 meses, ficando a apenas um da sanção de ficar suspenso de um Grande Prémio segundo prevê este sistema introduzido em 2014.
Quando um piloto recebe uma penalização, os comissários podem decidir impor um número de pontos na Super Licença – a quantidade varia consoante a gravidade da infração.
São passíveis de sanção diversas situações – como, por exemplo, pilotar a uma velocidade demasiado baixa desnecessariamente ou de forma errática, excesso de velocidade nas vias das boxes, acidentes causados ou desrespeitar as indicações de bandeiras.
Os pontos acumulam-se, sendo válidos por um período de 12 meses. Ou seja, no caso de Verstappen em Barcelona, os três pontos acumulados no GP de Espanha expiram a 1 de junho de 2026.
Quem chegar aos 12 pontos somados, recebe automaticamente a interdição de disputar o Grande Prémio seguinte. É, pois, um sistema que penaliza infratores recorrentes e incentiva a uma pilotagem constantemente limpa e segura.
A situação de Verstappen é de risco iminente, mas ‘só’ tem de passar incólume às duas próximas corridas antes de poder ficar um pouco mais tranquilo: a 30 de junho, após o GP da Áustria, expiram dois dos pontos de penalização do holandês.
Mas, mesmo se não voltar a ser penalizado até ao fim de junho, o tetracampeão do mundo ainda ficará a lidar com nove pontos até ao GP da Cidade do México. A margem de erro será escassa.
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