Sem categoria De quanto em quanto tempo deve mudar os pneus do carro?

De quanto em quanto tempo deve mudar os pneus do carro?


Sendo essencial os pneus estarem em boas condições, é necessário ter cuidados com a manutenção. Mas, como saber se está na altura de trocar de pneus? A troca deve ser feita em intervalos de tempo pré-determinados?

 

Não há uma periodicidade universalmente válida, até porque o desgaste varia consoante o tipo de condução, veículo, condições meteorológicas, estado das vias, tipo de utilização, entre outros.

Por isso mesmo, regra geral não há uma quilometragem ou duração temporal pré-definidas para todos os casos. A profundidade da banda de rodagem (piso) é o aspeto chave que mostra quando está na hora de mudar, segundo um dos principais fabricantes de pneus. Por isso, deve verificá-lo com regularidade (mensalmente ou antes de viagens longas, recomenda o Automóvel Club de Portugal – ACP).

Esta é a medida da distância que vai da base dos sulcos até à superfície do pneu. A profundidade é essencial para dispersar água e incrementar a aderência nesse tipo de condições. Pense num carro de corridas: os pneus lisos, sem sulcos, são usados em condições de tempo seco e maximizam o desempenho, mas quando está a chover perdem a aderência e são montados pneus com sulcos.

Quando um pneu é novo, a profundidade da banda de rodagem é maior, reduzindo-se com o desgaste natural da fricção com o solo. Quanto menor, menos eficaz se torna a dispersão da água e maior o risco de entrar em hidroplanagem. A capacidade de travagem é também afetada. Em casos extremos, a estrutura interna fica exposta (‘pneu careca’).

A legislação portuguesa estipula: “Os indicadores de desgaste do piso devem advertir visualmente quando a profundidade das ranhuras correspondentes do piso estiver reduzida a 1,6 milímetros, com uma tolerância de mais 0,6/menos zero milímetros”.

Mas, mesmo se o piso dos pneus estiver em conformidade, há danos que podem exigir a substituição – como cortes, protuberâncias, furos ou penetração de objetos pontiagudos.

É, também, recomendável manter os pneus uniformes, embora nem sempre seja necessário mudar os quatro, segundo o ACP – por exemplo, nas viaturas com tração dianteira têm um desgaste mais acentuado nesse eixo, sendo possível montar novos e passá-los para o eixo traseiro caso ainda estejam capazes e em conformidade com a lei.

Há, igualmente, o envelhecimento natural dos pneus com o passar do tempo – as condições da borracha podem ficar comprometidas mesmo quando os pneus são usados raramente, principalmente se não estiverem protegidos da humidade, calor e luz solar.

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