Está a chegar uma nova geração de motores de quatro cilindros da Toyota, anunciada no ano passado com as cilindradas de 1,5 e 2,0 litros, em versões turbo e naturalmente aspiradas… e que podem ter potências impressionantes, inclusive a rondar os 600 cv .
O fabricante do Japão tem estes planos numa altura em que a aposta na eletrificação é cada vez maior. Uma abordagem inserida numa estratégia conjunta com a Mazda e a Subaru anunciada no ano passado. Os construtores querem manter os combustão relevantes – não só em ecossistemas híbridos como também através de alternativas de combustíveis sustentáveis e hidrogénio.
Em janeiro, foi apresentado um novo conceito com o motor turbocomprimido montado em posição traseira – o G20E com potências entre 400 e 450 cv, que já está a ser testado no GR Yaris M. Seria um dos tetracilíndricos mais potentes da atualidade, sensivelmente em linha com alguns modelos da Mercedes-AMG ou da BMW.
É, também, uma potência muito superior ao motor tricilíndrico 1,6 litros que estará nos GR Corolla e GR Yaris e no Lexus LBX Morizo RR – em concreto, os números mais do que duplicam.
Mas a Toyota crê que os números podem ser ainda maiores – chegando à ordem dos 600 cv. Segundo a publicação Auto Motor und Sport, um engenheiro da divisão Gazoo Racing do fabricante japonês alega que “com um turbocompressor maior, é facilmente possível ter mais do que 600 cv”.
Há um potencial entrave à potência destes novos motores turbocomprimidos de quatro cilindros de alto desempenho para modelos de produção – os regulamentos cada vez mais rigorosos relativos às emissões de dióxido de carbono, que devem obrigar a limitar os desempenhos. Sejam quais forem os modelos em que os novos tetracilíndricos da Toyota vierem a ser aplicados, é expectável que sejam essencialmente para competição.
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