A Renault vai deixar de utilizar couro animal nos seus automóveis, seguindo, assim, o exemplo de outros fabricantes de diferentes países.
De acordo com o Libération, o construtor francês fez a promessa de acabar com o uso de couro animal entre os materiais dos seus automóveis – preferindo alternativas mais sustentáveis – após as pressões da PETA – People for the Ethical Treatment of Animals.
Até ao fim de 2025, este material deixará de ser utilizado. Habitualmente, serve de revestimento para os interiores, entre bancos, volante, apoios de braços ou painéis das portas, entre outros.
Segundo o já referido jornal, fonte da Renault esclareceu: “A Renault decidiu eliminar o uso de couro animal dos seus veículos por razões ambientais, éticas e industriais“.
Alega o construtor que é uma medida que se insere numa estratégia mais ampla, através da qual pretende “reduzir a pegada ecológica dos seus produtos, em linha com os compromissos do grupo para com o desenvolvimento sustentável”.
Há outras empresas do ramo automóvel que já deram um passo semelhante, incluindo a ‘gigante’ alemã BMW, mas também a sueca Volvo e a Tesla de Elon Musk.
As abordagens alternativas são diversas, com tecido Alcantara, peles sintéticas mais sustentáveis ou materiais reciclados – como lhe contámos, há poucos dias, acerca do Fiat Grande Panda cujos interiores foram concebidos com recurso ao reaproveitamento de embalagens recicladas.
Outra solução é explorada pela Mercedes no concept Vision EQXX, com recurso a Deserttex – um biomaterial sustentável com base em cactos.
Leia Também: Fiat Grande Panda, o carro fabricado com embalagens recicladas