“Estou feliz por anunciar que continuarei com a Aprilia em 2026”, anunciou, em conferência de imprensa, o motociclista, que tem vivido uma época de pesadelo por causa de lesões, facto que o deixa ainda sem pontos após as 11 primeiras das 22 provas do calendário.
Foi antes do Grande Prémio da República Checa, que decorre este fim de semana em Brno, que o madrileno deu conta da sua decisão, depois de, no final de maio, ter acionado uma cláusula contratual, que, segundo o próprio, lhe permitia deixar a Aprilia após a primeira temporada.
O piloto, que tinha sido campeão mundial em 2024 pela Ducati-Pramac, viu a sua tese contrariada pela Aprilia, que afirmou que o seu contrato, “indissolúvel”, era válido até 2026.
“Ou experimentava a Aprilia em algumas corridas, ou ativava a cláusula. Mas a Aprilia não aceitou — o que compreendo. Ou continuávamos a lutar, ou eu tomava uma decisão. E a decisão foi ficar mais um ano com a Aprilia”, explicou.
O competidor de 27 anos assumiu que, após as lesões, duvidou muito da sua condição física e de si próprio, porém já teve luz verde médica para competir.
Em Brno, Jorge Martin volta à competição após meses muito atribulados, a começar com uma lesão nos treinos antes do início da época, um incidente que o impediu de participar nos três primeiros grandes prémios.
O espanhol voltou em abril, no Qatar, porém, magoou-se novamente, só agora parecendo apto a retornar às pistas.
Em 09 de julho, realizou testes privados para aferir da sua condição física, sendo que um exame médico posterior o declarou apto a competir em Brno.
Jorge Martin segue sem pontos num campeonato liderado pelo compatriota Marc Márquez, que tem 83 pontos de vantagem sobre o seu perseguidor mais próximo, o seu irmão mais novo, Alex Márquez.
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