O piloto português Miguel Oliveira (Yamaha) admitiu que a qualificação para o Grande Prémio da República Checa de MotoGP, 12.ª ronda da temporada, “não correu bem outra vez”, influindo na corrida sprint de hoje, na qual foi 13.º.
“Tivemos dificuldades para conseguir fazer uma volta rápida e limpa. Acabei por fazer a minha tentativa de volta rápida com o pneu médio na traseira, porque o macio deslizava por todos os lados”, começou por explicar o piloto luso.
Miguel Oliveira acabaria por fazer o 17.º melhor tempo entre os 22 participantes, sentindo que as condições do asfalto eram diferentes das que encontrou quando realizou dois dias de testes neste circuito de Brno.
“Não encontrámos o mesmo nível de aderência que tivemos no teste, pelo que, depois de passarmos aqui dois dias inteiros, parece que não serviu de nada”, lamentou.
Depois disso, Miguel Oliveira reuniu com a equipa e decidiu “fazer alterações significativas na geometria da mota para a corrida sprint, seguindo o acerto que o Jack [Miller] e o Fábio [Quartararo] estão a usar atualmente”. “Coisas como a distribuição de peso, a distância entre eixos e outros elementos”, apontou o piloto português.
Miguel Oliveira admite que não se sentiu “totalmente confortável” com este acerto, “porque a mota fica muito diferente para pilotar”. “Mas, pelo menos, foi uma sessão de preparação valiosa para a corrida de amanhã, que vai ser longa”, concluiu.
A corrida sprint acabou por ser ganha pelo espanhol Marc Márquez (Ducati), que aumentou a vantagem no campeonato para os 95 pontos.
