Sem categoria Renault defende necessidade de incentivos para carros elétricos na Europa

Renault defende necessidade de incentivos para carros elétricos na Europa


Vários países da União Europeia têm em vigor incentivos para a compra de carros elétricos. Apesar de aumentar, a procura ainda não é a esperada nem está aos níveis necessários, e a Renault considera que esses apoios continuarão a ser necessários por mais algum tempo.

 

O diretor global de vendas, Ivan Segal, afirmou citado pela Autocar que o mercado dos veículos elétricos na Europa não cresce “à velocidade esperada” e necessária para cumprir os objetivos climáticos estipulados pela União Europeia e pelos países.

Políticas de incentivos em contraciclo?

O responsável da Renault comentou: “Vimos nos últimos anos vimos uma maior inclinação na Europa para ver os esquemas de incentivo dos governos nacionais a diminuírem ou a pararem, em vez de voltarem”.

Algo que, no entender de Ivan Segal, é contrário à necessidade de incentivos “por alguns anos”. O objetivo? “Incrementar a procura, garantir que, para os clientes, o custo total de propriedade de um veículo elétrico ter algum valor acrescentado face a um carro de combustão”.

A Renault já tem diversos modelos elétricos na sua gama, como as recentes edições modernas dos icónicos Renault 4 e Renault 5. Ainda este ano, irá desvendar a versão final do Twingo elétrico.

Vendas de eletrificados da Renault crescem

O construtor francês vendeu mais automóveis elétricos na primeira metade deste ano (mais 57 por cento do que em igual período do ano passado). Foram 63.800 automóveis (16 por cento do total de unidades comercializadas).

Quanto aos híbridos, a Renault registou a comercialização de mais 11 por cento do que na primeira metade de 2024, num total de 162.300 unidades (41 por cento de todas as vendas).

Os incentivos em Portugal

Em Portugal, este ano os apoios à compra de carros totalmente elétricos abriram a 31 de março e esgotaram rapidamente. Foram atribuídos 1.425 incentivos de 4.000 euros a quem se candidatou após comprar um ligeiro de passageiros novo 100 por cento elétrico até aos 38.500 euros (ou até 55 mil euros, no caso de ter mais de cinco lugares).

Há, também, a isenção do pagamento do Imposto Sobre Veículos e do Imposto Único de Circulação.

Por outro lado, os híbridos só têm incentivos fiscais: redução de 40 por cento do ISV para viaturas com autonomia mínima de 50 km em modo totalmente elétrico e emissões de dióxido de carbono oficiais menores do que 50 gramas por quilómetro.

Apoios que aumentam no caso dos híbridos plug-in, cujos proprietários beneficiam de um corte de 75 por cento do Imposto Sobre Veículos, caso tenham pelo menos 50 km de autonomia 100 por cento elétrica e emissões inferiores a 0 gramas de dióxido de carbono por quilómetro.

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