Depois do GP da Hungria do passado fim de semana, a Fórmula 1 entrou em pausa de verão. E não será durante este período, que dura até ao fim do mês, que George Russell irá renovar o contrato com a Mercedes.
O britânico tem sido o ‘ponta de lança’ da formação prateada e até já ganhou uma corrida em 2025 – no Canadá. Do outro lado da garagem está o estreante Andrea Kimi Antonelli, que ainda não se encontra num patamar similar ao de George Russell em termos de desempenho.
Max Verstappen chegou a ser especulado como possível piloto da Mercedes – rumores com os quais acabou de vez em vésperas do GP da Hungria, garantindo a continuidade na Red Bull.
Da parte de George Russell, o futuro não é uma preocupação. Segundo o site Motorsport.com, o piloto da Mercedes referiu à Sky Sports F1: “Não tenho nada com que me preocupar. E nada vai acontecer durante a pausa de verão porque, honestamente, só quero descansar e recarregar e voltar mais forte para a segunda metade do ano. Mas agora também não há a pressão do tempo”.
Oito anos de ligação à Mercedes
Há pouco menos de dois meses, a imprensa internacional apontou George Russell como alvo da Aston Martin, equipa que alinha atualmente com Fernando Alonso e o polémico Lance Stroll.
O britânico entrou na Mercedes em 2017 para integrar o programa de desenvolvimento de pilotos – a Mercedes Junior Team, que o viu sagrar-se campeão de GP3 Series (2017) e de Fórmula 2 (2018).
Subiu à Fórmula 1 em 2019 com a Williams, antes de chegar à formação da Mercedes na categoria rainha em 2022. Venceu pela primeira vez logo nesse ano, naquela que foi a sua melhor época até agora – o que pode mudar em 2025, já que tem tudo para igualar ou superar os registos da altura.
Como está a ser 2025?
Este ano, George Russell está a apresentar consistência no seu desempenho. Em 14 rondas obteve seis pódios, incluindo a vitória no Canadá. De facto, a par de Max Verstappen (Red Bull), foi o único não McLaren a terminar no lugar mais alto do pódio numa corrida principal.
O dorsal 63 só não pontuou no GP do Mónaco, cortando a meta em 11.º, e falhou o top cinco em outras duas ocasiões (foi sétimo na Emília Romanha e décimo na Grã-Bretanha).
No comparativo com o colega Andrea Kimi Antonelli, Russell ainda não perdeu para o jovem italiano ‘protegido’ do chefe de equipa Toto Wolff – cujo melhor resultado foi o terceiro lugar no Canadá.
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