O Campeonato do Mundo de MotoGP regressa este fim de semana depois da pausa de verão, e logo com o GP da Áustria num circuito de muito boa memória para Miguel Oliveira – o Red Bull Ring, em Spielberg.
Foi lá que o atual piloto da Pramac Yamaha venceu pela primeira vez na categoria rainha. Na altura, em 2020, competia pela Tech3 aos comandos de uma moto da KTM, tirando proveito de uma luta entre Pol Espargaró e o seu atual colega de equipa, Jack Miller, para apanhar ambos de surpresa na última curva do GP da Estíria de 2020.
Cinco anos depois, o contexto é diferente. Oliveira já ganhou em mais quatro ocasiões, mas este ano está a ser nefasto: já sofreu uma ausência prolongada devido a lesão e os desempenhos estão aquém dos objetivos. Pontuou apenas por duas vezes, sendo o melhor resultado até agora um 13.º lugar.
Em comunicado, o português começou por comentar: “Depois de três semanas, divertidas e importantes, estou mesmo contente por ser altura de voltar à pista. Mal posso esperar por ver a minha equipa outra vez e começar a trabalhar”.
É com confiança e otimismo que Oliveira enfrenta este regresso à ação para o que resta da temporada, como afirmou: “As últimas corridas foram complicadas, não o vou esconder, mas estou confiante que podemos alcançar bons resultados quer na Áustria, quer na Hungria. Serão dois desafios muito diferentes: uma é uma pista que não sabemos e outra é, em teoria, um pouco complicada para a Yamaha. Mas estamos otimistas“.
O passado de Oliveira na Áustria
A estreia de Miguel Oliveira no MotoGP aconteceu em 2019 e, nessa época, o seu melhor resultado foi alcançado precisamente no Red Bull Ring (oitavo lugar). No ano seguinte foi o vencedor da segunda de duas rondas disputadas naquele circuito (num calendário adaptado devido à pandemia), enquanto em 2021 foi vítima de dois abandonos já na equipa oficial da KTM.
Naquele que foi o seu último ano com o fabricante austríaco, Miguel Oliveira alcançou o 12.º posto na Áustria em 2022, antes de abandonar no ano seguinte a bordo de uma Aprilia. Em 2024, repetiu o 12.º lugar, numa moto do mesmo fabricante.
Nas classes de promoção, o piloto natural do concelho de Almada conseguiu apenas um pódio na Áustria – foi segundo no Moto2 em 2018.
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