Em agosto, foram vendidos mais de 30 mil carros elétricos da Xiaomi. A tecnológica chinesa lançou-se neste setor há cerca de um ano e continua a granjear sucesso.
Segundo o site CNEV Post, é o segundo mês consecutivo acima das 30 mil vendas – o que se explica, em particular, pelo lançamento do YU7 a 26 de junho. Este é o primeiro SUV da Xiaomi e, em apenas três minutos, existiram 200 mil encomendas.
O sedã SU7 estreou a Xiaomi no negócio dos carros elétricos. Surgiu em março do ano passado e custa até cerca de 35.900 euros, com autonomias que, consoante a versão, podem ser dos 700 km aos 830 km. O SU7 Ultra foi lançado em fevereiro passado, com até 1.548 cv de potência para atingir o máximo de 350 km/h.
No caso do YU7, está disponível pelo equivalente a cerca de 39.500 euros, apresentando uma autonomia entre 760 km e 835 km dependendo da variante. O seu amplo sucesso tem, também, desafios associados, com um tempo de espera que pode chegar a 56 semanas (mais de um ano).
Xiaomi quer expandir-se e olha para a Europa
Por agora, apesar do sucesso, a Xiaomi ainda só vende carros elétricos na China. Mas, no futuro não muito longínquo, quer internacionalizar-se e chegar à Europa.
Os planos passam por entrar no mercado já em 2027 e já está a contratar reforços – Kai Langer, antigo diretor de design da i Series da BMW é um dos exemplos recentes.
Já em julho, um dos dirigentes do grupo, Lu Weibing, experimentou o SU7 em Munique, naquele que é o primeiro carro legalmente matriculado na Europa.
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