Max Verstappen é reconhecido como um dos melhores pilotos da Fórmula 1 atual. Um dos adversários que enfrenta é Fernando Alonso, que para muitos é um dos mais fortes que já passou pela categoria rainha.
No entanto, os dois ainda não estiveram envolvidos simultaneamente na luta pelo título – até porque o espanhol nunca teve material para isso desde que Max Verstappen chegou em 2015.
O jornal Mundo Deportivo perguntou ao holandês como veria uma luta pelo título contra Alonso no próximo ano. Ao que o quatro vezes campeão do mundo respondeu: “Oxalá. Assim espero! Lutar por um Mundial contra o Alonso seria fantástico. Respeito muito o Fernando, porque é um grande campeão. Adoraria, mas neste momento é muito difícil saber como estará a F1 em 2026″.
No entender de Max Verstappen, Alonso poderia ter mais êxitos na Fórmula 1 caso “tivesse estado na equipa certa, no momento certo”.
E o homem da Red Bull, que atravessa uma época particularmente difícil e abaixo das expectativas, sublinhou que desistir perante as adversidades não é opção tal como acontece com Fernando Alonso: “Ele não tem carro para ganhar o campeonato, mas nunca se rende. É sempre um lutador e isso é algo que admiro nele. Tem 44 anos e continua a estar muito motivado, muito impulsionado pelo que faz. Continua com a máxima paixão mesmo quando as coisas não correm bem. E isso, para mim, demonstra que é um verdadeiro lutador. Espero conseguir fazer o mesmo durante muito tempo“.
Época difíceis para Verstappen e Alonso
A temporada de 2025 da Fórmula 1 não está a ser fácil nem para Max Verstappen, nem para Fernando Alonso – que estão longe dos resultados que pretendem e já mostraram ser capazes.
O holandês encontra-se em terceiro lugar, distante dos dois primeiros classificados – Oscar Piastri e Lando Norris, da McLaren, uma equipa que tem estado quase sempre fora do alcance dos rivais.
Até agora, Verstappen já tem três vitórias, a última das quais conseguida no GP de Itália do último domingo. Foi a primeira vez em 2025 que alcançou dois pódios consecutivos, estando apenas com mais 36 pontos do que o quarto classificado, George Russell (Mercedes).
Quanto a Fernando Alonso, está muito longe da forma que o levou a ser bicampeão em 2005 e 2006. No 12.º posto, o espanhol da Aston Martin só amealhou os primeiros pontos deste ano à oitava ronda, mas desde então só falhou o top nove por duas vezes – mostrando maior consistência e competitividade. A quinta posição na Hungria foi o melhor resultado até agora.
Porém, os desempenhos estão aquém do desejado quer pelo piloto, quer pela ambiciosa Aston Martin – que, nos próximos anos, quer estabelecer-se como uma das potências da F1 e ainda há cerca de dois anos teve um início de época surpreendente em que foi candidata regular aos pódios.
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